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2627 Y 28 De Maio De 2005

História de Main.2627Y28DeMaioDe2005

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e eu achei as lembranças de encontros passados [[http://corpuscrisis.sarava.org/dep.htm|aqui]]
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[+primeiro feriado feministra dos planetas!!!+] -- [-o segundo [[Main.CorpusCrisis|corpus crisis]] foi [[1516Y17DeJunhoDe2006|antes]], teve um [[7A10DeJunhoDe2007|depois]] e um [[PmWiki/corpuscrisis 2008 - finito, em particular|depois ainda]]-]
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[+primeiro feriado feministra dos planetas!!!+] -- [-o segundo [[Main.CorpusCrisis|corpus crisis]] foi [[1516Y17DeJunhoDe2006|depois]], teve um [[7A10DeJunhoDe2007|depois ainda]] e um [[PmWiki/corpuscrisis 2008 - finito, em particular|último]] (será?)-]
03 de June de 2008, às 22h40 por 201.20.227.123 -
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[+primeiro feriado feministra dos planetas!!!+]
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[+primeiro feriado feministra dos planetas!!!+] -- [-o segundo [[Main.CorpusCrisis|corpus crisis]] foi [[1516Y17DeJunhoDe2006|antes]], teve um [[7A10DeJunhoDe2007|depois]] e um [[PmWiki/corpuscrisis 2008 - finito, em particular|depois ainda]]-]
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[-e-mail da ianni-]
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[-achei um e-mail da ianni-]
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[-e-mail da ianni-]
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em 2005 aconteceu o primeiro [[Main.CorpusCrisis|corpus crisis]]

vamos recuperar algumas coisinhas do kk005?
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em 2005 aconteceu o primeiro [[Main.CorpusCrisis|corpus crisis]]. pensei em reunir aqui algumas coisinhas achadas por aí.

@@ajuda!@@
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também achei um texto [[http://www.dissonancia.com/2005/56-05.htm|aqui]]
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corpus crisis é um evento que aconteceu pela primeira vez em maio de 2005 com a vontade de reunir pessoas e grupos para conversar sobre as crises dos corpos: gênero, sexualidades, o lugar que os corpos ocupam no espaço, arte a partir do corpo, transgressões pelo corpo, violações do corpo, alterações de corpo e mente, conflitos entre o modelo repartido mente versus corpo. o norte de nossas ações é o espírito faça-você-mesma, de maneira liberta, espontânea e divertida.
para:
em 2005 aconteceu o primeiro [[Main.CorpusCrisis|corpus crisis]]
03 de June de 2008, às 18h44 por 200.168.36.142 -
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No segundo dia (27/5) do evento aconteceram três mesas de discussão. A primeira, pela manhã, foi intitulada " Exorcizando a identidade". A proposta dessa mesa era pensar as questões que podiam relacionar o corpo e possíveis crises que a noção de identidade pode trazer. A tentativa de 'exorcizar a identidade' parece ter a ver com pensar de maneira mais complexa as definições e cristalizações que muitas vezes surgem quando nos definimos segundo uma identidade rígida, pura, transparente, eterna e essencial... T. falou sobre as construções corporais que operamos frente à nossas atividades profissionais, nossas 'especializações'. O corpo de um pedreiro parece servir para determinados fins, podendo ser apontado na rua e reconhecido (enclausurado)numa identidade de classe, gênero, etc. Os corpos parecem ser construídos para servirem para algumas coisas determinadas... F. Andrade e T. Spezia falaram sobre a separação ocidental milenar entre corpo e mente e as implicações políticas, ideológicas, afetivas, epistemológicas e sociais ... As metáforas usadas pela maneira científica moderna de conhecer e medir o mundo parecem denunciar nossos pressupostos acerca do sujeito humano, das organizações sociais, etc. Quase sempre visto como inferior, degradante, incerto, descontrolado, impulsivo, irracional e demoníaco; o corpo representa em nossa sociedade aquilo que vai contra (ou longe) da produção analítica e segura de conhecimento. Eles discutiram também a separação entre sujeito e objeto e o sentido da visão como primordiais na prática e na inteligibilidade atuais. Pela tarde a mesa "TRANSgredindo a norma" trouxe a transsexual A. Stefanie e a psicóloga T. Lionço para falarem sobre suas experiências com o tema. Ambas falaram em prol de uma revisão da maneira como encaramos a mudança de gênero em nossa sociedade. Uma revolução transgênero parece querer que as transformações corporais e de comportamento não se restrinjam. A vontade é de que não hajam mais parâmetros para o que é transgênero. Pela noite a mesa " Pornografia revisistada" quiz retomar uma discussão iniciada no Carnaval Revolução (evento que acontece todo ano em BH, MG) sobre o feminismo e a pornografia... A. Gabriel falou sobre os problemas de se querer vender/comprar o corpo e o sexo. Também lembrou as dificuldades de se falar em subversão junto a uma indústria que fatura muuitos dólares ao ano. Parecia que sua tentativa era criticar uma certa defesa anarquista da pornografia, apontando o machismo, o colonialismo, e o elitismo da maioria da pornografia que é consumida. H. Bensusan escreveu e leu um texto no qual ficciona um diálogo entre um frequentador de cines pornôs (Ritzículo, em referência ao Cine Ritz, famoso cinema pornô do próprio Conic) e uma feminista de 1a onda (dworkínculo, em referência à autora Andrea Dworkin, que criticou veementemente a pornografia e a acusou de reacionária e falocêntrica). O texto é forte e hilário e traz, basicamente, a esquizofrenia das duas vozes internas de um personagem que quer, por um lado,'curtir' a pornografia, e por outro, quer questioná-la e rever seu modo de ter/ querer sexo. I. Luna falou, um pouco como H, sobre alguns conflitos entre desejo e política, um pouco sobre como desejamos algumas coisas que não queríamos desejar mais. Ela falou desde sua experiência como 'editora' do zine "Pudica", que é um zine de textos eróticos escritos por mulheres que circula em Brasília desde de 2000. Ela fez uma espécie de passeio pelas fantasias heterossexuais femininas que apareceram no zine, tentando pensar em cima delas. A fala dela foi bem polêmica, houveram algumas discordâncias no debate posterior... Basicamente problemas com a generalização das categorias 'mulheres', 'heterossexual', 'desejo', etc. Por fim, A.Lúcia mostrou alguns slides com "outras" pornografias. Imagens eróticas que mostram corpos diferentes. A idade, as formas, o tamanho, as posições, as cores, etc dos corpos pornográficos comerciais parecem ser muito restritos e repetitivos. Sua fala apontou para as imensas possibilidades da exposição de corpos e sexualidades... Fim do segundo dia.
para:
No segundo dia (27/5) do evento aconteceram três mesas de discussão. A primeira, pela manhã, foi intitulada " Exorcizando a identidade". A proposta dessa mesa era pensar as questões que podiam relacionar o corpo e possíveis crises que a noção de identidade pode trazer. A tentativa de 'exorcizar a identidade' parece ter a ver com pensar de maneira mais complexa as definições e cristalizações que muitas vezes surgem quando nos definimos segundo uma identidade rígida, pura, transparente, eterna e essencial... T. falou sobre as construções corporais que operamos frente à nossas atividades profissionais, nossas 'especializações'. O corpo de um pedreiro parece servir para determinados fins, podendo ser apontado na rua e reconhecido (enclausurado)numa identidade de classe, gênero, etc. Os corpos parecem ser construídos para servirem para algumas coisas determinadas... F. Andrade e T. Spezia falaram sobre a separação ocidental milenar entre corpo e mente e as implicações políticas, ideológicas, afetivas, epistemológicas e sociais ... As metáforas usadas pela maneira científica moderna de conhecer e medir o mundo parecem denunciar nossos pressupostos acerca do sujeito humano, das organizações sociais, etc. Quase sempre visto como inferior, degradante, incerto, descontrolado, impulsivo, irracional e demoníaco; o corpo representa em nossa sociedade aquilo que vai contra (ou longe) da produção analítica e segura de conhecimento. Eles discutiram também a separação entre sujeito e objeto e o sentido da visão como primordiais na prática e na inteligibilidade atuais. Pela tarde a mesa "TRANSgredindo a norma" trouxe a transsexual A. Stefanie e a psicóloga T. Lionço para falarem sobre suas experiências com o tema. Ambas falaram em prol de uma revisão da maneira como encaramos a mudança de gênero em nossa sociedade. Uma revolução transgênero parece querer que as transformações corporais e de comportamento não se restrinjam. A vontade é de que não hajam mais parâmetros para o que é transgênero. Pela noite a mesa " Pornografia revisistada" quiz retomar uma discussão iniciada no Carnaval Revolução (evento que acontece todo ano em BH, MG) sobre o feminismo e a pornografia... A. Gabriel falou sobre os problemas de se querer vender/comprar o corpo e o sexo. Também lembrou as dificuldades de se falar em subversão junto a uma indústria que fatura muuitos dólares ao ano. Parecia que sua tentativa era criticar uma certa defesa anarquista da pornografia, apontando o machismo, o colonialismo, e o elitismo da maioria da pornografia que é consumida. H. Bensusan escreveu e leu um texto no qual ficciona um diálogo entre um frequentador de cines pornôs (Ritzículo, em referência ao Cine Ritz, famoso cinema pornô do próprio Conic) e uma feminista de 1a onda (dworkínculo, em referência à autora Andrea Dworkin, que criticou veementemente a pornografia e a acusou de reacionária e falocêntrica). O texto é forte e hilário e traz, basicamente, a esquizofrenia das duas vozes internas de um personagem que quer, por um lado,'curtir' a pornografia, e por outro, quer questioná-la e rever seu modo de ter/ querer sexo. I. Luna falou, um pouco como H, sobre alguns conflitos entre desejo e política, um pouco sobre como desejamos algumas coisas que não queríamos desejar mais. Ela falou desde sua experiência como 'editora' do zine "Pudica", que é um zine de textos eróticos escritos por mulheres que circula em Brasília desde de 2000. Ela fez uma espécie de passeio pelas fantasias heterossexuais femininas que apareceram no zine, tentando pensar em cima delas. A fala dela foi bem polêmica, houveram algumas discordâncias no debate posterior... Basicamente problemas com a generalização das categorias 'mulheres', 'heterossexual', 'desejo', etc. Por fim, A.Lúcia mostrou alguns slides com "outras" pornografias. Imagens eróticas que mostram corpos diferentes. A idade, as formas, o tamanho, as posições, as cores, etc dos corpos pornográficos comerciais parecem ser muito restritos e repetitivos. Sua fala apontou para as imensas possibilidades da exposição de corpos e sexualidades... Fim do segundo dia.

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relato do terceiro dia posta do no [[http://brasil.indymedia.org/eo/blue/2005/06/318318.shtml|cmi]]

'''[Corpus Crisis] 3o dia'''

Um relato do terceiro dia do evento Corpus Crisis, qie aconteceu em Brasília, DF dos dias 26 a 28 de Maio, 2005.

No último dia do evento houveram três mesas. Pela manhã as meninas do ps-mulheres falaram um pouco sobre mulheres, tecnologia, software livre e ativismo. A conversa rendeu até o almoço.Especialmente as questões acerca das mistificações em torno do uso, entendimento e manuseio de máquinas,migrações e instalação de distribuições livres.

De tarde houve uma mesa falando sobre "Belezas Hegemônicas". L. falou sobre os sítios da web pró-anorexicos e os discursos que circundam o imaginário do distúrbio...De como a anorexia passa a ser uma 'amiga', uma 'mestra', um mito que acompanha, aconselha, reforça a vida anoréxica. De como também a anorexia pode ser vista (nesses sítios) como uma 'subversao', uma revolta, que daria um certo controle sobre si...

A.Pressotti falou sobre a gordofobia e como algumas pequenas atitudes de boicote às propagandas, indústrias e produtos pode denunciar a distância entre os ideiais de beleza e felicidade midiáticos; e a multiplicidade dos corpos na realidade. R. falou sobre a performance do ser feminina, maquiagens, requisitos e prisões. JAS falou sobre viver na anorexia. Foi uma mesa muito especial, depoimentos fortes e cumplicidades.

Mais tarde houve uma continuação da oficina de software livre e agora a gente sentou num computador e mexeu no Kurumim, pelo cd. Trocamos muitas informações e manteremos contatos!!!

DE noite a última mesa, "Ações Corporais" começou com parte da mesa "Cidades" que não ocorreu pela manhã. D. falou sobre as mulheres na cidade, os espaços de consumo capitalista e os usos de gênero dos espaços (que são sempre sociais).P falou sobre ser negro no cnetro de uma cidade como brasília...uma fala bem forte também...da solidão... de ainda ser visto com desconfiança de classe (e medo de violência) pelas pessoas que dividem o mesmo edifício...

Na mesa falaram ainda T. sobre o programa de tv 'Extreme Makeover' e as modificações corporais em favor de um padrão insano de beleza... I. sobre a artista Orlan e sua arte que gira em torno de operações plásticas que desfiguram/configuram corpos. Sobre a radicalidade do processo de transformar-se como fim e não meio para algo. G. mostrou seu trabalho com tatuagens e implantes. Falou sobre 'suspensão' e body modification. Impressionante. Por fim, W falou sobre os discursos em torno da saúde do corpo da mulher, sobre TPM e coisas afim.

A discussão foi muito produtiva, muitas perguntas e ainda a vontade de que o evento permaneça de alguma maneira. Um fórum permanete será criado e as pessoas disponibilizarão seus textos e comentários pela página do evento:
www.corpuscrisis.cjb.net

Fim do terceiro dia.
03 de June de 2008, às 18h41 por 200.168.36.142 -
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corpus crisis é um evento que aconteceu pela primeira vez em maio de 2005 com a vontade de reunir pessoas e grupos para conversar sobre as crises dos corpos: gênero, sexualidades, o lugar que os corpos ocupam no espaço, arte a partir do corpo, transgressões pelo corpo, violações do corpo, alterações de corpo e mente, conflitos entre o modelo repartido mente versus corpo. o norte de nossas ações é o espírito faça-você-mesma, de maneira liberta, espontânea e divertida.

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relato do primeiro dia postado no [[http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/06/318278.shtml|cmi]]:

'''[Corpus Crisis] Abertura + 1o dia'''

Aqui vai um pequeno relato das discussões que aconteceram no I Corpus Crisis, evento que se deu entre os dias 26 e 28 de Maio, 2005, em Brasília, DF.

Na abertura do evento, no dia 26/5, pela noite, houve uma performance com H. Bensusan e o grupo 'Margaridas' de dança.

Logo após a performance algumas pessoas falaram um pouco sobre as motivações para a iniciativa de tal evento. Entre outras coisas, foi falado sobre a vontade de parodiar o feriado cristão de Corpus Christi, apresentando um evento que pudesse lidar com as questões que relacionassem corpos e crises (dos/as mais diversos). Justamente como a intenção era denunciar o pensamento cristão como não atendendo (e, inclusive, encobrindo) as necessidades insurgentes de debate destas questões, o evento passou a se chamar Corpus Crisis.

Como tema primordial, 'o corpo' recebeu diferentes e instigantes definições durante o evento. Várias pessoas da cidade (e do Brasil)falaram desde suas experiência, sua localização social, seu passado educacional, etc.

A tentativa era não somente manter as discussões num ambiente acadêmico, mas deixar que elas ocorressem também nas ruas... Por isso a escolha do local do evento também foi bem pensada. O Conic funciona hoje em Brasília como centro comercial 'marginal', que abriga uma diversidade enorme de atividades e pessoas (desde as inúmeras igrejas ortodoxas até cines pornôs e lojas de discos de rock)além de estar ao lado da rodoviária, facilitando seu acesso.

Houveram ao todo oito mesas de discussão (onde um grupo de pessoas tenta falar sobre o mesmo tema) que se distribuíram entre os três dias.

Na primeira noite a discussão girou em torno da 'moral cristã'. L. Mello falou sobre as diferenças de gênero e os comportamentos sexuais contemporâneos. Depois tentou relacionar isso a uma herança cristã que ainda persiste em nossos pensamentos sobre sexo, casualidade e fidelidade monogâmica...

F. Carvalho falou sobre a história da Igreja Católica e suas fissuras, seus problemas e as subversões internas que um certo projeto cristiano sofreu ao ser institucionalizado enquanto Igreja autoritária e sangrenta.

Fim da primeira noite.

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relato do segundo dia posta do no [[http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/06/318287.shtml|cmi]]

'''[Corpus Crisis] 2o dia'''

Aqui vai um pequeno relato do 2o dia (27/5/5) do I Corpus Crisis, evento que aconteceu em Brasília, DF.

No segundo dia (27/5) do evento aconteceram três mesas de discussão. A primeira, pela manhã, foi intitulada " Exorcizando a identidade". A proposta dessa mesa era pensar as questões que podiam relacionar o corpo e possíveis crises que a noção de identidade pode trazer. A tentativa de 'exorcizar a identidade' parece ter a ver com pensar de maneira mais complexa as definições e cristalizações que muitas vezes surgem quando nos definimos segundo uma identidade rígida, pura, transparente, eterna e essencial... T. falou sobre as construções corporais que operamos frente à nossas atividades profissionais, nossas 'especializações'. O corpo de um pedreiro parece servir para determinados fins, podendo ser apontado na rua e reconhecido (enclausurado)numa identidade de classe, gênero, etc. Os corpos parecem ser construídos para servirem para algumas coisas determinadas... F. Andrade e T. Spezia falaram sobre a separação ocidental milenar entre corpo e mente e as implicações políticas, ideológicas, afetivas, epistemológicas e sociais ... As metáforas usadas pela maneira científica moderna de conhecer e medir o mundo parecem denunciar nossos pressupostos acerca do sujeito humano, das organizações sociais, etc. Quase sempre visto como inferior, degradante, incerto, descontrolado, impulsivo, irracional e demoníaco; o corpo representa em nossa sociedade aquilo que vai contra (ou longe) da produção analítica e segura de conhecimento. Eles discutiram também a separação entre sujeito e objeto e o sentido da visão como primordiais na prática e na inteligibilidade atuais. Pela tarde a mesa "TRANSgredindo a norma" trouxe a transsexual A. Stefanie e a psicóloga T. Lionço para falarem sobre suas experiências com o tema. Ambas falaram em prol de uma revisão da maneira como encaramos a mudança de gênero em nossa sociedade. Uma revolução transgênero parece querer que as transformações corporais e de comportamento não se restrinjam. A vontade é de que não hajam mais parâmetros para o que é transgênero. Pela noite a mesa " Pornografia revisistada" quiz retomar uma discussão iniciada no Carnaval Revolução (evento que acontece todo ano em BH, MG) sobre o feminismo e a pornografia... A. Gabriel falou sobre os problemas de se querer vender/comprar o corpo e o sexo. Também lembrou as dificuldades de se falar em subversão junto a uma indústria que fatura muuitos dólares ao ano. Parecia que sua tentativa era criticar uma certa defesa anarquista da pornografia, apontando o machismo, o colonialismo, e o elitismo da maioria da pornografia que é consumida. H. Bensusan escreveu e leu um texto no qual ficciona um diálogo entre um frequentador de cines pornôs (Ritzículo, em referência ao Cine Ritz, famoso cinema pornô do próprio Conic) e uma feminista de 1a onda (dworkínculo, em referência à autora Andrea Dworkin, que criticou veementemente a pornografia e a acusou de reacionária e falocêntrica). O texto é forte e hilário e traz, basicamente, a esquizofrenia das duas vozes internas de um personagem que quer, por um lado,'curtir' a pornografia, e por outro, quer questioná-la e rever seu modo de ter/ querer sexo. I. Luna falou, um pouco como H, sobre alguns conflitos entre desejo e política, um pouco sobre como desejamos algumas coisas que não queríamos desejar mais. Ela falou desde sua experiência como 'editora' do zine "Pudica", que é um zine de textos eróticos escritos por mulheres que circula em Brasília desde de 2000. Ela fez uma espécie de passeio pelas fantasias heterossexuais femininas que apareceram no zine, tentando pensar em cima delas. A fala dela foi bem polêmica, houveram algumas discordâncias no debate posterior... Basicamente problemas com a generalização das categorias 'mulheres', 'heterossexual', 'desejo', etc. Por fim, A.Lúcia mostrou alguns slides com "outras" pornografias. Imagens eróticas que mostram corpos diferentes. A idade, as formas, o tamanho, as posições, as cores, etc dos corpos pornográficos comerciais parecem ser muito restritos e repetitivos. Sua fala apontou para as imensas possibilidades da exposição de corpos e sexualidades... Fim do segundo dia.
03 de June de 2008, às 18h34 por 200.168.36.142 -
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'''Na quinta à noite (26/5)''' vai rolar a abertura, com uma mesa sobre "Moral Cristã" e umas pessoas falando sobre o evento e tal. Junto a isso vai rolar balé aéreo no tecido (com Savina Kelly), a performance "Penélope" com a Letícia Resk, poesias com JAS e Hilan Bensunsan (eles vão lançar seus livros e zines),e mais uma surpresinha...

'''Na sexta (27/5)'''

pela manhã: a mesa "Exorcizando a identidade" vai ser sobre corpo e identificação. O que significa nosso corpo frente ao que somos etc. O Hilan vai falar sobre "Como identificar corpos", como se sabe da onde uma pessoa vem (quem ela é) pela maneira como anda, se veste, quem ama, etc. A Tate vai falar sobre "corpos especializados" e como a profissionalização influi na maneira como se comportam nossos corpos, como nos movemos, etc. O Felipe Evangelista vai falar sobre drogas, alteração de consciência, razão, intervenções químicas no corpo, liberdade, auto-consciência etc. E o Wan vai falar sobre como conhecemos pouco nossos corpos, menstruação, etc (eu acho)...

pela tarde: a mesa "TRANSgredindo as normas" vai ser sobre transsexualidade, transgeneridade e travestidade. Chamamos as pessoas que vivem isso e carregam essas 'possibilidades' em seus corpos. Vão ter umas cinco pessoas, não sei bem sobre a fala de ninguém em específico...

pela noite: a mesa "Desconstruindo nossos desejos: a pornografia revisitada" vai ser sobre erotismo, ambientes pornos, desejo e política. A Anna Lúcia vai falar sobre "Obsceno: o corpo em-scena", que é a tese dela de graduação sobre o cine Ritz, o cinema porno mais famoso e antigo de Brasília (que por um acaso é no Conic, local onde vai rolar o evento, estamos pensando em fazer essa mesa na frente do cine Ritz...vamo vê!). A Alice vai falar sobre a relação entre pornografia e capitalismo, o que significa comprar sexo, vender desejo e como o prazer passa aí pelo dinheiro... Ianni vai falar sobre algumas 'fantasias heterossexuais femininas', pra explorar algumas facetas do par sedução-esquiva tão típico do desejo e prática sensual de parte das meninas. (tá mei confuso, mas eh tipo isso, depois penso mais). Também entender como a passividade às vezes tá ligada a um certo masoquismo e uma vontade de ser 'possuída', etc. A letícia Resk vai falar sobre erotismo e política feminista, sobre um pouco como é difícil pra algumas participarem do erotismo, da sensualidade, da sedução, etc. Também quer falar sobre lesbiandade e erotismo heterossexual (ser feminina 'demais', etc)... O Tomás vai falar sobre sua relação com a pornografia e como seu gosto erótico vêm mudando...etc.

'''Sábado (28/5)'''

pela manhã: a mesa "Fronteiras da cidade, limites no corpo" vai falar sobre as cidades, seus espaços, como os corpos ocupam esses espaços, como reprimimos/construímos nossos corpos a partir das divisões de concreto, etc. Um cara de S.P. (Danilo, mandioca, tava no Carnával Revolução) vai falar sobre gênero na cidade. O Paiq vai falar sobre negritude na cidade, e outras...

pela manhã 2: A Alice deu um nome pra oficina de vocês: "T.A.S.C.- Tecnologia a serviço do caos: Mulheres retomando a máquina". Na empolgação a gente pôs esse nome, mas é claro que vocês podem mudar de acordo com o que vão falar/fazer. A intenção é aqui discutir um pouco a relação entre os corpos (no gênero) e as máquinas, como isso é diferente/igual, estranho/prazeroso para mulheres e homens. A Toya deu a idéia de fazer uma analogia entre o conhecimento que as meninas têm de seus corpos nus, suas vaginas, seus sistemas reprodutivos; e o conhecimento de computadores, seus mecanismos, operadores, etc. Também seria legal falar do cmi, do projeto birosca e de software livre... não sei, vocês decidem ;) Se for uma oficina prática (com equipamentos e demosntrações) a gente precisa combinar melhor, etc. Mas venham!!!!!!!!!!!!

pela tarde: a mesa "Belezas Hegemônicas" vai ser sobre mídia, padrões de beleza, magreza feminina (distúrbios alimentares), corpos gordos, operações, sofrimentos, diversidades e política. A Jas fala sobre "O massacre das gordas". Amanda Pressotti fala sobre "Gordofobia X Ame o corpo em que você está", ou seja, auto-estima, rejeição social, empoderamento, e libertação gorda (fatlib). A Rosana vai falar sobre "Práticas de embelezamento e performances da feminilidade" e também sobre 'comedoras compulsivas' que tem a ver com a tese de mestrado dela sobre anorexia/bulimia. O Tiago fala sobre masculinidade, gordura e política...Hummm acho que é isso.

pela noite: A última mesa é "Ações corporais subversivas" que vai ser sobre intervenções, cirurgias, implantes, modificações, monstros da noite e transformações perecíveis... O Felipe Hostis fala sobre Body modification e como ser vampiro, lagarto, vaca, etc. A tate fala sobre o "Extreme Makeover" que é um programa de tv gringo que transforma pessoas gordas e 'feias' em seres da "perfeição" por meio de regimes cruéis, operações plásticas etc.. O Wan fala sobre metrossexualidade (eu acho) e a Ianni fala sobre a Orlan (artista francesa), sua arte carnal, da arte como plástica, e da plástica como arte, da mutação de si, do não reconhecimento do corpo humano, etc.... Talvez aconteça uma Suspensão (pessoa que se ergue ao teto por meio de roldanas atachadas a piercings pelo corpo) do Gilsinho.

Nesse meio tempo vai ter uma exposição de fotografias das minas do cmi (surpresas e surpresas). Teatro dx oprimidx. Labia, etc....
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