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{%green% sei que umas feministas como a rosi braidotti, por exemplo, recusam-se a utilizar a expressão "estudos de gênero" porque acreditam que isso despolitiza o esquema. preferem falar em estudos feministas ou estudos das mulheres. isso tem alguns porquês. o primeiro e mais óbvio tem a ver com a política na academia. os núcleos de estudos de gênero foram a princípio espaços políticos importantes para mulheres. no entanto, com os estudos sobre masculinidades esses núcleos passaram a ser espaços mistos, com maior participação de homens. daí existir essa preocupação em salvaguardar um certo nicho específico para mulheres (que tem a ver com um medo de que esses espaços sejam assimilados por um masculinismo, ou com uma disputa de poder dentro do próprio nicho de estudos de gênero). depois tem a ver com uma certa despolitização via um discurso de neutralidade: estou analizando as dinâmicas de gênero de uma tal sociedade e não estou analizando a dinâmica da opressão de um grupo por outro. falar em "gênero" não é falar em opressão ou assimetria social.} Linha 51 mudada de
segundo '''gênero para um dicionário marxista''' de donna haraway o primeiro registro escrito do conceito de gênero em teoria feminista é o texto da gayle rubin, the traffic in women, contido na coletanea ''toward an anthropology of women''. alguém tem esse texto ai? eu perdi o meu. seria uma boa trazer esse conceito dela pra cá.\\ para:
segundo '''gênero para um dicionário marxista''' de donna haraway o primeiro registro escrito do conceito de gênero em teoria feminista é o texto da gayle rubin, the traffic in women, contido na coletanea ''toward an anthropology of women''. alguém tem esse texto ai? eu perdi o meu. seria uma boa trazer esse conceito dela pra cá. ahhhhhhh tem em espanhol na nete [[http://www.caladona.org/grups/uploads/2007/05/El%20trafico%20de%20mujeres2.pdf|aqui]]\\ Linhas 73-75 mudadas de
'''[[http://www.4shared.com/file/42118217/f55c3fd0/Judith_Butler_-_Sobre_el_Segundo_Sexo_de_Simone_de_Beauvoir.html|referência 6]]''': texto de judith butler: sex and gender in simone de beauvoir second sex, traduzido toscamente por yo seru para:
'''[[http://www.4shared.com/file/42118217/f55c3fd0/Judith_Butler_-_Sobre_el_Segundo_Sexo_de_Simone_de_Beauvoir.html|referência 6]]''': texto de judith butler: sex and gender in simone de beauvoir second sex, traduzido toscamente por yo (se não me engano partes desse texto estão traduzidas na coletânea feminismo como crítica da modernidade sobre o nome de "variações sobre sexo e gênero"): ser um gênero, seja homem, mulher, ou outra coisa, é estar engajada numa permanente interpretação cultural de nossos corpos e, por isso mesmo, estar dinamicamente posicionada num campo de possibilidades culturais. gênero deve ser entendido como uma modalidade de tomar e realizar possibilidades, um processo de interpretação do corpo, dando a ele uma forma cultural. em outras palavras, ser mulher é tornar-se mulher; não trata-se de aquiescer a um status ontológico fixo, porque nesse caso poderíamos nascer mulheres, mas ao invés disso, é um processo ativo de apropriação, interpretação e reinterpretação de possibilidades culturais recebidas. Linhas 13-14 mudadas de
%red% [vou colocar meu comentário rapidinho depois dou um gás nele. eu acho que: gênero é uma "novidade" (meio velha, né?) [[<<]]do feminismo americano, ligado à sociologia e que serve para falar de uma diferença entre a diferença sexual biológicamente dada que não existe ou não faz sentido[[<<]] por si só e uma diferença social entre homens e mulheres socialmente estabelecida. o gênero, resgatado da classificação de palavras, é usado pra falar desse "sexo social", o sexo[[<<]] criado. é, pra mim, uma idéia completamente colonizada de uma diferença entre natureza e cultura e se seu surgimento pode parecer revolucionário, porque ao final de contas coloca o xis [[<<]]da questão numa assimetria social, numa situação de dominação, parece que seus desdobramentos apagam essa feministragem. [[<<]]o que me incuca, também, é o porque. para:
%red% [vou colocar meu comentário rapidinho depois dou um gás nele. eu acho que: gênero é uma "novidade" (meio velha, né?) [[<<]]do feminismo americano, ligado à sociologia e que serve para falar de uma diferença entre a diferença sexual biológicamente dada que não existe ou não faz sentido[[<<]] por si só e uma diferença social entre homens e mulheres socialmente estabelecida. o gênero, resgatado da classificação de palavras, é usado pra falar desse "sexo social", o sexo[[<<]] criado. é, pra mim, uma idéia completamente colonizada de uma diferença entre natureza e cultura e se seu surgimento pode parecer revolucionário, porque ao final de contas coloca o xis [[<<]]da questão numa assimetria social, numa situação de dominação, parece que seus desdobramentos apagam essa feministragem. [[<<]]o que me incuca, também, é o porque. acho que o que judith butler faz com a categoria gênero, porque entendo o problemas de gênero como uma tentativa de resgatar a categoria e fazer com ela coisas interessantes, é bem bacana, porque me parece que ela introduz uma dinâmica as vezes esquecida: gênero pra ela é um verbo, um processo inacabado e inacabável de negociação com uma norma (que eu entendo como sendo flutuante, porque mediada por outras interpretações)]%red% Linhas 72-75 mudadas de
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---- '''[[http://www.4shared.com/file/42118217/f55c3fd0/Judith_Butler_-_Sobre_el_Segundo_Sexo_de_Simone_de_Beauvoir.html|referência 6]]''': texto de judith butler: sex and gender in simone de beauvoir second sex, traduzido toscamente por yo: seru um gênero, seja homem, mulher, ou outra coisa, é estar engajada numa permanente interpretação cultural de nossos corpos e, por isso mesmo, estar dinamicamente posicionada num campo de possibilidades culturais. gênero deve ser entendido como uma modalidade de tomar e realizar possibilidades, um processo de interpretação do corpo, dando a ele uma forma cultural. em outras palavras, ser mulher é tornar-se mulher; não trata-se de aquiescer a um status ontológico fixo, porque nesse caso poderíamos nascer mulheres, mas ao invés disso, é um processo ativo de apropriação, interpretação e reinterpretação de possibilidades culturais recebidas. Linhas 59-60 mudadas de
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segundo gênero para um dicionário marxista de donna haraway o primeiro registro escrito do conceito de gênero em teoria feminista é o texto da gayle rubin, the traffic in women, contido na coletanea ''toward an anthropology of women''. alguém tem esse texto ai? eu perdi o meu. seria uma boa trazer esse conceito dela pra cá.\\ para:
segundo '''gênero para um dicionário marxista''' de donna haraway o primeiro registro escrito do conceito de gênero em teoria feminista é o texto da gayle rubin, the traffic in women, contido na coletanea ''toward an anthropology of women''. alguém tem esse texto ai? eu perdi o meu. seria uma boa trazer esse conceito dela pra cá.\\ Linhas 51-75 mudadas de
A raiz da palavra em inglês, francês e espanhol é o verbo latino continuadamente, pelo menos desde o século quatorze. Em francês, alemão, espanhol e inglês, “gênero” refere-se a categorias sexualidade, diferença sexual, geração, engendramento e assim biológica, linguagem e nacionalidade. O substantivo “Geschlecht” todos, sido contestados pelos feminismos modernos. para:
A raiz da palavra em inglês, francês e espanhol é o verbo latino ''generare'', gerar, e a alteração latina gener-, raça ou tipo. Um sentido obsoleto de “to gender” em inglês é “copular” (Oxford English Dictionary). Os substantivos “Geschlecht”, “Gender”, “Genre” e “Género” se referem à idéia de espécie, tipo e classe. “Gênero” em inglês tem sido usado neste sentido “genérico”, continuadamente, pelo menos desde o século quatorze. Em francês, alemão, espanhol e inglês, “gênero” refere-se a categorias gramaticais e literárias. As palavras modernas em inglês e alemão, “Gender” e “Geschlecht”, referem diretamente conceitos de sexo, sexualidade, diferença sexual, geração, engendramento e assim por diante, ao passo que em francês e em espanhol elas não parecem ter esses sentidos tão prontamente. Palavras próximas a “gênero” implicam em conceitos de parentesco, raça, taxonomia biológica, linguagem e nacionalidade. O substantivo “Geschlecht” tem o sentido de sexo, linhagem, raça e família, ao passo que a forma adjetivada “Geschlechtlich” significa, na tradução inglesa, sexual e marcado pelo gênero. Gênero é central para as construções e classificações de sistemas de diferença. A diferenciação complexa e a mistura de termos para “sexo” e “gênero” são parte da história política das palavras. Os significados médicos acrescentados a “sexo” se somam progressivamente a “gênero”, no inglês, através do século vinte. Significados médicos, zoológicos, gramaticais e literários têm, todos, sido contestados pelos feminismos modernos. '''mas na passagem da 211 pra 212''' A teoria e a prática feminista em torno de gênero buscam explicar e transformar sistemas históricos de diferença sexual nos quais “homens” e “mulheres” são socialmente constituídos e posicionados em relações de hierarquia e antagonismo. Já que o conceito de gênero está tão intimamente ligado à distinção ocidental entre natureza e sociedade ou natureza e história, via a distinção entre sexo e gênero, a relação das teorias feministas de gênero com o marxismo está vinculada à sorte dos conceitos de natureza e trabalho no cânone marxista e na teoria ocidental de modo mais geral. '''mais adiante, falando sobre rubin:''' Ela definia o sistema sexo-gênero como o sistema de relações sociais que transformava a sexualidade biológica em produtos da atividade humana e no qual são satisfeitas as necessidades sexuais específicas daí historicamente resultantes. Ela reclamava uma análise marxista dos sistemas de sexo/gênero como produtos da atividade humana que podem ser transformados através da luta política. Rubin via a divisão sexual do trabalho e a construção psicológica do desejo (especialmente a formação edipiana) como fundamentos de um sistema de produção de seres humanos que atribuía aos homens direitos sobre as mulheres que elas próprias não tinham sobre si mesmas. Para garantir a sobrevivência material, quando homens e mulheres não podem realizar o trabalho um do outro, e para satisfazer estruturas profundas de desejo no sistema de sexo/gênero no qual homens trocam mulheres, a heterossexualidade é obrigatória. A heterossexualidade obrigatória é, portanto, central na opressão das mulheres. Linhas 46-76 adicionadas
-- '''[[http://www.scielo.br/pdf/cpa/n22/n22a09.pdf|referência 5]]'''\\ segundo gênero para um dicionário marxista de donna haraway o primeiro registro escrito do conceito de gênero em teoria feminista é o texto da gayle rubin, the traffic in women, contido na coletanea ''toward an anthropology of women''. alguém tem esse texto ai? eu perdi o meu. seria uma boa trazer esse conceito dela pra cá.\\ mas continuando, achei bem relevante essa passagem na página 209: A raiz da palavra em inglês, francês e espanhol é o verbo latino generare, gerar, e a alteração latina gener-, raça ou tipo. Um sentido obsoleto de “to gender” em inglês é “copular” (Oxford English Dictionary). Os substantivos “Geschlecht”, “Gender”, “Genre” e “Género” se referem à idéia de espécie, tipo e classe. “Gênero” em inglês tem sido usado neste sentido “genérico”, continuadamente, pelo menos desde o século quatorze. Em francês, alemão, espanhol e inglês, “gênero” refere-se a categorias gramaticais e literárias. As palavras modernas em inglês e alemão, “Gender” e “Geschlecht”, referem diretamente conceitos de sexo, sexualidade, diferença sexual, geração, engendramento e assim por diante, ao passo que em francês e em espanhol elas não parecem ter esses sentidos tão prontamente. Palavras próximas a “gênero” implicam em conceitos de parentesco, raça, taxonomia biológica, linguagem e nacionalidade. O substantivo “Geschlecht” tem o sentido de sexo, linhagem, raça e família, ao passo que a forma adjetivada “Geschlechtlich” significa, na tradução inglesa, sexual e marcado pelo gênero. Gênero é central para as construções e classificações de sistemas de diferença. A diferenciação complexa e a mistura de termos para “sexo” e “gênero” são parte da história política das palavras. Os significados médicos acrescentados a “sexo” se somam progressivamente a “gênero”, no inglês, através do século vinte. Significados médicos, zoológicos, gramaticais e literários têm, todos, sido contestados pelos feminismos modernos. Linhas 42-45 adicionadas
'''referência 4''' [mini-glossário do livro preconceito contra a "mulher" da coleção preconceitos, escrito por sandra azerêdo]\\ sexo/gênero: gênero é um verbo no gerúndio, produzindo seres sexuados performaticamente, através de normas constantemente reiteradas. a dicotomia que separa gênero como sendo meramente cultural, apoiado no sexo, meramente biológico é um erro, pois apenas substitui uma determinação por outra, perdendo o elemento performático de sujeitos generificados. [dá pra ver a influência da butler, né?] Linhas 6-7 mudadas de
então coloco a questão: '''se a luta é feminista''' (é mesmo?) então '''o que para:
então coloco a questão: '''se a luta é feminista''' (é mesmo?) então '''o que são grupos que discutem gênero'''? Linhas 34-41 mudadas de
Desta forma, uma história feminista torna-se uma maneira de fazer a crítica da maneira como esta história é narrada e como esta disciplina atua, tornando-se um “lugar de produção do saber de gênero”.44 Para quem quer escrever esta história, trata-se de observar os significados “variáveis e contraditórios” que são atribuídos à diferença sexual. Além disso, é preciso perceber em quais contextos políticos os significados da diferença sexual são criados e/ou criticados e, então, verificar como, por exemplo, o “verdadeiro homem” ou a “verdadeira mulher” são diferentes em cada período do passado, procurando sempre se diferenciar um do outro, e ao mesmo tempo nunca coincidindo com as pessoas de “carne e osso”. para:
Desta forma, uma história feminista torna-se uma maneira de fazer a crítica da maneira como esta história é narrada e como esta disciplina atua, tornando-se um “lugar de produção do saber de gênero”.44 Para quem quer escrever esta história, trata-se de observar os significados “variáveis e contraditórios” que são atribuídos à diferença sexual. Além disso, é preciso perceber em quais contextos políticos os significados da diferença sexual são criados e/ou criticados e, então, verificar como, por exemplo, o “verdadeiro homem” ou a “verdadeira mulher” são diferentes em cada período do passado, procurando sempre se diferenciar um do outro, e ao mesmo tempo nunca coincidindo com as pessoas de “carne e osso”. '''[[http://heresia.birosca.org/content/tocando-em-todas-bases|referência 3]]''' - do texto tocando em todas as bases, traduzido no blog heresia.birosca.org Passei toda a minha vida procurando por uma sólida definição de mulher, e um inquestionável senso do que seja um homem. Não encontrei nada, exceto vagas definições de gênero levadas por grupos e indivíduos para suas próprias finalidades. -- Linhas 2-5 mudadas de
li em alguns lugares que o uso dessa palavra tem origem nos movimentos sociais de mulheres, feministas,[[<<]] ouvimos, inclusive, que a palavra ''gênero'' começou a ser empregada crescentemente no lugar da palavra ''feminismo''[[<<]] depois de incentivos de agências financiadoras, como uma forma de amenizar, ou pasteurizar, ou tornar mais digerível, o ''tema'' da para:
li em alguns lugares que o uso dessa palavra tem origem nos movimentos sociais de mulheres, feministas, lésbicas, que buscavam [[<<]]enfatizar a diferença entre características anatômicas e comportamentos sociais (não sei se resumi bem).[[<<]] por outro lado, temos visto a palavra ser usada -- mais recentemente, pelo menos -- para designar um posicionamento [[<<]]pouco combativo em relação a estrutura de opressão e violência patriarcal. [[<<]]por exemplo, conhecemos alguns grupos de ''estudos de gênero'', ou mulheres que se organizam e ''discutem gênero'', mas desconfiamos que ''discutir'', ou [[<<]]''estudar'', ou ''trabalhar com'' '''gênero''' não significa necessariamente uma luta de contestação e ruptura com o patriarcado,[[<<]] ou que não associam essa luta (se assim a chamam)a lutas ''outras'' que funcionam como sistema: a luta anti-capitalista, [[<<]]anti-racista, anti-especista e por aí vai. ouvimos, inclusive, que a palavra ''gênero'' começou a ser empregada crescentemente no lugar da palavra ''feminismo''[[<<]] depois de incentivos de agências financiadoras, como uma forma de amenizar, ou pasteurizar, ou tornar mais digerível, o ''tema'' da subjugação de [[<<]]mulheres, lésbicas, gays e todas as pessoas que sofrem com o machismo. é como se ''gênero'' fosse a palavra para '''um tema''', mas não para '''uma luta'''. Linhas 8-11 mudadas de
também queremos agrupar referências aos usos da palavra ''emancipação'', que parece ter relação com o processo de libertação de pessoas que sofrem com o sistema de opressão cristã (exemplo: emancipação dos índios). mesmo nos dicionários, achei algum significado para ''emancipação'' nesse sentido, ligado ao cristianismo. enfim... organizo aqui algumas referências. e aguardo contribuições! ainda não são muitas, nem muito boas. e acho que a gente precisa prestar atenção ao histórico do uso dessas palavras, mas também ao uso atual delas. para:
também queremos agrupar referências aos usos da palavra ''emancipação'', que parece ter relação com o processo de libertação[[<<]] de pessoas que sofrem com o sistema de opressão cristã (exemplo: emancipação dos índios). [[<<]]mesmo nos dicionários, achei algum significado para ''emancipação'' nesse sentido, ligado ao cristianismo. enfim... organizo aqui algumas referências. e aguardo contribuições! ainda não são muitas, nem muito boas. [[<<]]e acho que a gente precisa prestar atenção ao histórico do uso dessas palavras, mas também ao uso atual delas. Linhas 14-15 mudadas de
%red% [vou colocar meu comentário rapidinho depois dou um gás nele. eu acho que: gênero é uma "novidade" (meio velha, né?) do feminismo americano, ligado à sociologia e que serve para falar de uma diferença entre a diferença sexual biológicamente dada que não existe ou não faz sentido por si só e uma diferença social entre homens e mulheres socialmente estabelecida. o gênero, resgatado da classificação de palavras, é usado pra falar desse "sexo social", o sexo criado. é, pra mim, uma idéia completamente colonizada de uma diferença entre natureza e cultura e se seu surgimento pode parecer revolucionário, porque ao final de contas coloca o xis da questão numa assimetria social, numa situação de dominação, parece que seus desdobramentos apagam essa feministragem. o que me incuca, também, é o porque. tenho algumas citações separadas aqui, depois digito ;)]%red% para:
%red% [vou colocar meu comentário rapidinho depois dou um gás nele. eu acho que: gênero é uma "novidade" (meio velha, né?) [[<<]]do feminismo americano, ligado à sociologia e que serve para falar de uma diferença entre a diferença sexual biológicamente dada que não existe ou não faz sentido[[<<]] por si só e uma diferença social entre homens e mulheres socialmente estabelecida. o gênero, resgatado da classificação de palavras, é usado pra falar desse "sexo social", o sexo[[<<]] criado. é, pra mim, uma idéia completamente colonizada de uma diferença entre natureza e cultura e se seu surgimento pode parecer revolucionário, porque ao final de contas coloca o xis [[<<]]da questão numa assimetria social, numa situação de dominação, parece que seus desdobramentos apagam essa feministragem. [[<<]]o que me incuca, também, é o porque. tenho algumas citações separadas aqui, depois digito ;)]%red% Linha 20 mudada de
O uso da palavra gênero pode ser perigoso neste caso, pois, conforme alerta Fiorenza, a “política de gênero entende as diferenças entre os gêneros para:
O uso da palavra gênero pode ser perigoso neste caso, pois, conforme alerta Fiorenza, a “política de gênero entende as diferenças entre os gêneros [[<<]] masculino e feminino ou como fatos naturais ou como essência metafísica ou como papéis de gênero que são socialmente construídos, mas supostamente[[<<]] radicados no sexo biológico”. Ver: FIORENZA (2001: 17). Linhas 24-28 mudadas de
Desde os tempos de institucionalização do movimento em torno de Jesus de Nazaré, as mulheres têm sofrido uma perseguição social para se amoldarem a uma hierarquia onde o poder se concentra predominantemente em pessoas do sexo masculino. Segundo Elsa Tamez, a atitude negativa diante Com objetivo de combater esta ideologia, que ainda é forte nos dias atuais, as teólogas têm assumido, com paixão, a tarefa de buscar, através da realidade da mulher, proporcionar metáforas adequadas para uma linguagem em relação a Deus, [29] emancipando-se das imagens masculinas tradicionais. O realce e a descoberta de imagens femininas de Deus na tradição bíblica, pós-bíblica e até extra-bíblica têm resgatado o reconhecimento das mulheres como imagem e semelhança divinas, desenvolvendo nelas uma autoconsciência teológica. [30] A histórica interpretação da imago Dei estritamente no sentido espiritual trouxe conseqüências graves para as[[<<]] mulheres, as quais são geralmente relacionadas com corporalidade, sexualidade e tudo o que é terrestre. [31] Por esta razão, algumas mulheres têm reivindicado, cada vez mais, a dignidade de serem plenamente reconhecidas como imagem de Deus, apesar das feministas criticarem este conceito, haja vista que muitas delas propõem uma pluralidade de imagens de Deus, não presa apenas a uma tradição judaico-cristã. para:
Desde os tempos de institucionalização do movimento em torno de Jesus de Nazaré, as mulheres têm sofrido uma perseguição social [[<<]]para se amoldarem a uma hierarquia onde o poder se concentra predominantemente em pessoas do sexo masculino. Segundo Elsa Tamez,a atitude negativa diante das[[<<]] mulheres obedece à forte pressão exterior da cultura greco-romana, que via nas casas-igreja uma célula subversiva. Portanto, se continuassem desafiando a ordem patriarcal e os [[<<]]valores da sociedade romana, as comunidades cristãs correriam o risco de desaparecer completamente. Por isso e por outras razões, deveria existir um ‘patriarcalismo de amor’.[[<<]] Essa realidade, no entanto, não justifica nenhum tipo de opressão ou marginalização de membro algum da comunidade cristã. [28] Com objetivo de combater esta ideologia, que ainda é forte nos dias atuais, as teólogas têm assumido, com paixão, [[<<]]a tarefa de buscar, através da realidade da mulher, proporcionar metáforas adequadas para uma linguagem em relação a Deus, [29] emancipando-se das imagens masculinas tradicionais. [[<<]]O realce e a descoberta de imagens femininas de Deus na tradição bíblica, pós-bíblica e até extra-bíblica têm resgatado o reconhecimento das mulheres como imagem e semelhança divinas, desenvolvendo nelas uma autoconsciência teológica. [30][[<<]] A histórica interpretação da imago Dei estritamente no sentido espiritual trouxe conseqüências graves para as[[<<]] mulheres, as quais são geralmente relacionadas com corporalidade, sexualidade e tudo o que é terrestre. [[<<]][31] Por esta razão, algumas mulheres têm reivindicado, cada vez mais, a dignidade de serem plenamente reconhecidas como imagem de Deus, apesar das feministas criticarem este conceito, haja vista que muitas delas propõem uma pluralidade de imagens de Deus, não presa apenas a uma tradição judaico-cristã. Linhas 30-31 mudadas de
O uso da palavra “gênero”, como já dissemos, tem uma história que é tributária de movimentos sociais de mulheres, feministas, gays e lésbicas. Tem uma trajetória que acompanha a luta por direitos civis, direitos humanos, enfim, igualdade e respeito. para:
O uso da palavra “gênero”, como já dissemos, tem uma história que é tributária de movimentos sociais de mulheres, feministas,[[<<]] gays e lésbicas. Tem uma trajetória que acompanha a luta por direitos civis, direitos humanos, enfim, igualdade e respeito. Linhas 2-5 mudadas de
li em alguns lugares que o uso dessa palavra tem origem nos movimentos sociais de mulheres, feministas, lésbicas, que buscavam enfatizar a diferença entre características anatômicas e comportamentos sociais (não sei se resumi bem). por outro lado, temos visto a palavra ser usada -- mais recentemente, pelo menos -- para designar um posicionamento pouco combativo em relação a estrutura de opressão e violência patriarcal. por exemplo, conhecemos alguns grupos de ''estudos de gênero'', ou mulheres que se organizam e ''discutem gênero'', mas desconfiamos que ''discutir'', ou ''estudar'', ou ''trabalhar com'' '''gênero''' não significa necessariamente uma luta de contestação e ruptura com o patriarcado, ou que não associam essa luta (se assim a chamam) a lutas ''outras'' que funcionam como sistema: a luta anti-capitalista, anti-racista, anti-especista e por aí vai. ouvimos, inclusive, que a palavra ''gênero'' começou a ser empregada crescentemente no lugar da palavra ''feminismo'' depois de incentivos de agências financiadoras, como uma forma de amenizar, ou pasteurizar, ou tornar mais digerível, o ''tema'' da subjulgação de mulheres, lésbicas, gays e todas as pessoas que sofrem com o machismo. é como se ''gênero'' fosse a palavra para '''um tema''', mas não para '''uma luta'''. para:
li em alguns lugares que o uso dessa palavra tem origem nos movimentos sociais de mulheres, feministas,[[<<]] lésbicas, que buscavam enfatizar a diferença entre características anatômicas e comportamentos sociais [[<<]](não sei se resumi bem). por outro lado, temos visto a palavra ser usada -- mais recentemente,[[<<]] pelo menos -- para designar um posicionamento pouco combativo em relação a estrutura de opressão[[<<]] e violência patriarcal. por exemplo, conhecemos alguns grupos de ''estudos de gênero'', [[<<]]ou mulheres que se organizam e ''discutem gênero'', mas desconfiamos que ''discutir'', ou [[<<]]''estudar'', ou ''trabalhar com'' '''gênero''' não significa necessariamente uma luta[[<<]] de contestação e ruptura com o patriarcado, ou que não associam essa luta (se assim a chamam)[[<<]] a lutas ''outras'' que funcionam como sistema: a luta anti-capitalista, anti-racista, anti-especista e por aí vai. ouvimos, inclusive, que a palavra ''gênero'' começou a ser empregada crescentemente no lugar da palavra ''feminismo''[[<<]] depois de incentivos de agências financiadoras, como uma forma de amenizar, ou pasteurizar, ou tornar mais digerível, o ''tema'' da subjulgação de mulheres, lésbicas,[[<<]] gays e todas as pessoas que sofrem com o machismo. é como se ''gênero'' fosse a palavra para '''um tema''', mas não para '''uma luta'''. Linhas 1-2 mudadas de
vou tentar reunir algumas referências, achadas por aí, sobre o uso da palavra "gênero". para:
vou tentar reunir algumas referências, achadas por aí, sobre o uso da palavra "gênero".[[<<]] Linhas 1-2 mudadas de
para:
vou tentar reunir algumas referências, achadas por aí, sobre o uso da palavra "gênero". Linhas 28-29 mudadas de
Com objetivo de combater esta ideologia, que ainda é forte nos dias atuais, as teólogas têm assumido, com paixão, a tarefa de buscar, através da realidade da mulher, proporcionar metáforas adequadas para uma linguagem em relação a Deus, [29] emancipando-se das imagens masculinas tradicionais. O realce e a descoberta de imagens femininas de Deus na tradição bíblica, pós-bíblica e até extra-bíblica têm resgatado o reconhecimento das mulheres como imagem e semelhança divinas, desenvolvendo nelas uma autoconsciência teológica. [30] A histórica interpretação da imago Dei estritamente no sentido espiritual trouxe conseqüências graves para as mulheres, as quais são geralmente relacionadas com corporalidade, sexualidade e tudo o que é terrestre. [31] Por esta razão, algumas mulheres têm reivindicado, cada vez mais, a dignidade de serem plenamente reconhecidas como imagem de Deus, apesar das feministas criticarem este conceito, haja vista que muitas delas propõem uma pluralidade de imagens de Deus, não presa apenas a uma tradição judaico-cristã. para:
Com objetivo de combater esta ideologia, que ainda é forte nos dias atuais, as teólogas têm assumido, com paixão, a tarefa de buscar, através da realidade da mulher, proporcionar metáforas adequadas para uma linguagem em relação a Deus, [29] emancipando-se das imagens masculinas tradicionais. O realce e a descoberta de imagens femininas de Deus na tradição bíblica, pós-bíblica e até extra-bíblica têm resgatado o reconhecimento das mulheres como imagem e semelhança divinas, desenvolvendo nelas uma autoconsciência teológica. [30] A histórica interpretação da imago Dei estritamente no sentido espiritual trouxe conseqüências graves para as[[<<]] mulheres, as quais são geralmente relacionadas com corporalidade, sexualidade e tudo o que é terrestre. [31] Por esta razão, algumas mulheres têm reivindicado, cada vez mais, a dignidade de serem plenamente reconhecidas como imagem de Deus, apesar das feministas criticarem este conceito, haja vista que muitas delas propõem uma pluralidade de imagens de Deus, não presa apenas a uma tradição judaico-cristã. Linha 36 mudada de
Desta forma, uma história feminista torna-se uma maneira de fazer a crítica da maneira como esta história é narrada e como esta disciplina atua, tornando-se um “lugar de produção do saber de gênero”.44 Para quem quer escrever esta história, trata-se de observar os significados “variáveis e contraditórios” que são atribuídos à diferença sexual. Além disso, é preciso perceber em quais contextos políticos os significados da diferença sexual são criados e/ou criticados e, então, verificar como, por exemplo, o “verdadeiro homem” ou a “verdadeira mulher” são diferentes em cada período do passado, procurando sempre se diferenciar um do outro, e ao mesmo tempo nunca coincidindo com as pessoas de “carne e osso”. para:
Desta forma, uma história feminista torna-se uma maneira de fazer a crítica da maneira como esta história é narrada e como esta disciplina atua, tornando-se um “lugar de produção do saber de gênero”.44 Para quem quer escrever esta história, trata-se de observar os significados “variáveis e contraditórios” que são atribuídos à diferença sexual. Além disso, é preciso perceber em quais contextos políticos os significados da diferença sexual são criados e/ou criticados e, então, verificar como, por exemplo, o “verdadeiro homem” ou a “verdadeira mulher” são diferentes em cada período do passado, procurando sempre se diferenciar um do outro, e ao mesmo tempo nunca coincidindo com as pessoas de “carne e osso”. Linhas 1-2 mudadas de
vou tentar reunir algumas referências, achadas por aí, sobre o uso da palavra "gênero". para:
[=vou tentar reunir algumas referências, achadas por aí, sobre o uso da palavra "gênero". Linha 36 mudada de
Desta forma, uma história feminista torna-se uma maneira de fazer a crítica da maneira como esta história é narrada e como esta disciplina atua, tornando-se um “lugar de produção do saber de gênero”.44 Para quem quer escrever esta história, trata-se de observar os significados “variáveis e contraditórios” que são atribuídos à diferença sexual. Além disso, é preciso perceber em quais contextos políticos os significados da diferença sexual são criados e/ou criticados e, então, verificar como, por exemplo, o “verdadeiro homem” ou a “verdadeira mulher” são diferentes em cada período do passado, procurando sempre se diferenciar um do outro, e ao mesmo tempo nunca coincidindo com as pessoas de “carne e osso”. para:
Desta forma, uma história feminista torna-se uma maneira de fazer a crítica da maneira como esta história é narrada e como esta disciplina atua, tornando-se um “lugar de produção do saber de gênero”.44 Para quem quer escrever esta história, trata-se de observar os significados “variáveis e contraditórios” que são atribuídos à diferença sexual. Além disso, é preciso perceber em quais contextos políticos os significados da diferença sexual são criados e/ou criticados e, então, verificar como, por exemplo, o “verdadeiro homem” ou a “verdadeira mulher” são diferentes em cada período do passado, procurando sempre se diferenciar um do outro, e ao mesmo tempo nunca coincidindo com as pessoas de “carne e osso”.=] Linhas 18-20 adicionadas
'''[[http://www.metodista.br/ppc/netmal-in-revista/netmal02/conceitualizacao-da-divindade-num-ambiente-de-luta-das-mulheres-pela-igualdade/|referência 1]]''' Linha 31 mudada de
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'''[[http://www.scielo.br/pdf/his/v24n1/a04v24n1.pdf|referência 2]]''' Linhas 19-20 mudadas de
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%red% [vou colocar meu comentário depois para:
%red% [vou colocar meu comentário rapidinho depois dou um gás nele. eu acho que: gênero é uma "novidade" (meio velha, né?) do feminismo americano, ligado à sociologia e que serve para falar de uma diferença entre a diferença sexual biológicamente dada que não existe ou não faz sentido por si só e uma diferença social entre homens e mulheres socialmente estabelecida. o gênero, resgatado da classificação de palavras, é usado pra falar desse "sexo social", o sexo criado. é, pra mim, uma idéia completamente colonizada de uma diferença entre natureza e cultura e se seu surgimento pode parecer revolucionário, porque ao final de contas coloca o xis da questão numa assimetria social, numa situação de dominação, parece que seus desdobramentos apagam essa feministragem. o que me incuca, também, é o porque. tenho algumas citações separadas aqui, depois digito ;)]%red% Linhas 15-16 adicionadas
%red% [vou colocar meu comentário depois eu aumento ele]%red% Linhas 3-6 mudadas de
li em alguns lugares que o uso dessa palavra tem origem nos movimentos sociais de mulheres, feministas, lésbicas, que buscavam enfatizar a diferença ouvimos, inclusive, que a palavra ''gênero'' começou a ser empregada crescentemente no lugar da palavra ''feminismo'' depois de incentivos de para:
li em alguns lugares que o uso dessa palavra tem origem nos movimentos sociais de mulheres, feministas, lésbicas, que buscavam enfatizar a diferença entre características anatômicas e comportamentos sociais (não sei se resumi bem). por outro lado, temos visto a palavra ser usada -- mais recentemente, pelo menos -- para designar um posicionamento pouco combativo em relação a estrutura de opressão e violência patriarcal. por exemplo, conhecemos alguns grupos de ''estudos de gênero'', ou mulheres que se organizam e ''discutem gênero'', mas desconfiamos que ''discutir'', ou ''estudar'', ou ''trabalhar com'' '''gênero''' não significa necessariamente uma luta de contestação e ruptura com o patriarcado, ou que não associam essa luta (se assim a chamam) a lutas ''outras'' que funcionam como sistema: a luta anti-capitalista, anti-racista, anti-especista e por aí vai. ouvimos, inclusive, que a palavra ''gênero'' começou a ser empregada crescentemente no lugar da palavra ''feminismo'' depois de incentivos de agências financiadoras, como uma forma de amenizar, ou pasteurizar, ou tornar mais digerível, o ''tema'' da subjulgação de mulheres, lésbicas, gays e todas as pessoas que sofrem com o machismo. é como se ''gênero'' fosse a palavra para '''um tema''', mas não para '''uma luta'''. Linhas 9-12 mudadas de
também queremos agrupar referências aos usos da palavra ''emancipação'', que parece ter relação com o processo de libertação de pessoas que sofrem enfim... organizo aqui algumas referências. e aguardo contribuições! ainda não são muitas, nem muito boas. e acho que a gente precisa prestar para:
também queremos agrupar referências aos usos da palavra ''emancipação'', que parece ter relação com o processo de libertação de pessoas que sofrem com o sistema de opressão cristã (exemplo: emancipação dos índios). mesmo nos dicionários, achei algum significado para ''emancipação'' nesse sentido, ligado ao cristianismo. enfim... organizo aqui algumas referências. e aguardo contribuições! ainda não são muitas, nem muito boas. e acho que a gente precisa prestar atenção ao histórico do uso dessas palavras, mas também ao uso atual delas. Linhas 3-6 mudadas de
li em alguns lugares que o uso dessa palavra tem origem nos movimentos sociais de mulheres, feministas, lésbicas, que buscavam enfatizar a diferença entre características anatômicas e comportamentos sociais (não sei se resumi bem). por outro lado, temos visto a palavra ser usada -- mais recentemente, pelo menos -- para designar um posicionamento pouco combativo em relação a estrutura de opressão e violência patriarcal. por exemplo, conhecemos alguns grupos de ''estudos de gênero'', ou mulheres que se organizam e ''discutem gênero'', mas desconfiamos que ''discutir'', ou ''estudar'', ou ''trabalhar com'' '''gênero''' não significa necessariamente uma luta de contestação e ruptura com o patriarcado, ou que não associam essa luta (se assim a chamam) a lutas ''outras'' que funcionam como sistema: a luta anti-capitalista, anti-racista, anti-especista e por aí vai. ouvimos, inclusive, que a palavra ''gênero'' começou a ser empregada crescentemente no lugar da palavra ''feminismo'' depois de incentivos de agências financiadoras, como uma forma de amenizar, ou pasteurizar, ou tornar mais digerível, o ''tema'' da subjulgação de mulheres, lésbicas, gays e todas as pessoas que sofrem com o machismo. é como se ''gênero'' fosse a palavra para '''um tema''', mas não para '''uma luta'''. para:
li em alguns lugares que o uso dessa palavra tem origem nos movimentos sociais de mulheres, feministas, lésbicas, que buscavam enfatizar a diferença\\ entre características anatômicas e comportamentos sociais (não sei se resumi bem). por outro lado, temos visto a palavra ser usada\\ -- mais recentemente, pelo menos -- para designar um posicionamento pouco combativo em relação a estrutura de opressão e violência patriarcal. \\por exemplo, conhecemos alguns grupos de ''estudos de gênero'', ou mulheres que se organizam e ''discutem gênero'', mas desconfiamos que ''discutir'',\\ ou ''estudar'', ou ''trabalhar com'' '''gênero''' não significa necessariamente uma luta de contestação e ruptura com o patriarcado, ou que não \\ associam essa luta (se assim a chamam) a lutas ''outras'' que funcionam como sistema: a luta anti-capitalista, anti-racista, anti-especista e por aí vai. ouvimos, inclusive, que a palavra ''gênero'' começou a ser empregada crescentemente no lugar da palavra ''feminismo'' depois de incentivos de \\ agências financiadoras, como uma forma de amenizar, ou pasteurizar, ou tornar mais digerível, o ''tema'' da subjulgação de mulheres, lésbicas, gays\\ e todas as pessoas que sofrem com o machismo. é como se ''gênero'' fosse a palavra para '''um tema''', mas não para '''uma luta'''. Linhas 9-12 mudadas de
também queremos agrupar referências aos usos da palavra ''emancipação'', que parece ter relação com o processo de libertação de pessoas que sofrem com o sistema de opressão cristã (exemplo: emancipação dos índios). mesmo nos dicionários, achei algum significado para ''emancipação'' nesse sentido, ligado ao cristianismo. enfim... organizo aqui algumas referências. e aguardo contribuições! ainda não são muitas, nem muito boas. e acho que a gente precisa prestar atenção ao histórico do uso dessas palavras, mas também ao uso atual delas. para:
também queremos agrupar referências aos usos da palavra ''emancipação'', que parece ter relação com o processo de libertação de pessoas que sofrem \\ com o sistema de opressão cristã (exemplo: emancipação dos índios). mesmo nos dicionários, achei algum significado para ''emancipação'' nesse \\ sentido, ligado ao cristianismo. enfim... organizo aqui algumas referências. e aguardo contribuições! ainda não são muitas, nem muito boas. e acho que a gente precisa prestar\\ atenção ao histórico do uso dessas palavras, mas também ao uso atual delas. Linha 19 mudada de
O uso da palavra gênero pode ser perigoso neste caso, pois, conforme alerta Fiorenza, a “política de gênero entende as diferenças entre os gêneros masculino e feminino ou como fatos naturais ou como essência metafísica ou como papéis de gênero que são socialmente construídos, mas supostamente radicados no sexo biológico”. Ver: FIORENZA (2001: 17). para:
O uso da palavra gênero pode ser perigoso neste caso, pois, conforme alerta Fiorenza, a “política de gênero entende as diferenças entre os gêneros\\ masculino e feminino ou como fatos naturais ou como essência metafísica ou como papéis de gênero que são socialmente construídos, mas supostamente\\ radicados no sexo biológico”. Ver: FIORENZA (2001: 17). Linhas 13-14 adicionadas
%blue%[-hmmmm... talvez seja isso! ''gênero'' é um dos temas tratados pelas feministas, talvez seja isso!-] Linhas 30-34 mudadas de
O uso da palavra “gênero”, como já dissemos, tem uma história que é tributária de movimentos sociais de mulheres, feministas, gays e lésbicas. Tem uma trajetória que acompanha a luta por direitos civis, direitos humanos, enfim, igualdade e respeito. para:
O uso da palavra “gênero”, como já dissemos, tem uma história que é tributária de movimentos sociais de mulheres, feministas, gays e lésbicas. Tem uma trajetória que acompanha a luta por direitos civis, direitos humanos, enfim, igualdade e respeito. -- Desta forma, uma história feminista torna-se uma maneira de fazer a crítica da maneira como esta história é narrada e como esta disciplina atua, tornando-se um “lugar de produção do saber de gênero”.44 Para quem quer escrever esta história, trata-se de observar os significados “variáveis e contraditórios” que são atribuídos à diferença sexual. Além disso, é preciso perceber em quais contextos políticos os significados da diferença sexual são criados e/ou criticados e, então, verificar como, por exemplo, o “verdadeiro homem” ou a “verdadeira mulher” são diferentes em cada período do passado, procurando sempre se diferenciar um do outro, e ao mesmo tempo nunca coincidindo com as pessoas de “carne e osso”. Linhas 1-28 adicionadas
vou tentar reunir algumas referências, achadas por aí, sobre o uso da palavra "gênero". li em alguns lugares que o uso dessa palavra tem origem nos movimentos sociais de mulheres, feministas, lésbicas, que buscavam enfatizar a diferença entre características anatômicas e comportamentos sociais (não sei se resumi bem). por outro lado, temos visto a palavra ser usada -- mais recentemente, pelo menos -- para designar um posicionamento pouco combativo em relação a estrutura de opressão e violência patriarcal. por exemplo, conhecemos alguns grupos de ''estudos de gênero'', ou mulheres que se organizam e ''discutem gênero'', mas desconfiamos que ''discutir'', ou ''estudar'', ou ''trabalhar com'' '''gênero''' não significa necessariamente uma luta de contestação e ruptura com o patriarcado, ou que não associam essa luta (se assim a chamam) a lutas ''outras'' que funcionam como sistema: a luta anti-capitalista, anti-racista, anti-especista e por aí vai. ouvimos, inclusive, que a palavra ''gênero'' começou a ser empregada crescentemente no lugar da palavra ''feminismo'' depois de incentivos de agências financiadoras, como uma forma de amenizar, ou pasteurizar, ou tornar mais digerível, o ''tema'' da subjulgação de mulheres, lésbicas, gays e todas as pessoas que sofrem com o machismo. é como se ''gênero'' fosse a palavra para '''um tema''', mas não para '''uma luta'''. então coloco a questão: '''se a luta é feminista''' (é mesmo?) então '''o que é gênero'''? também queremos agrupar referências aos usos da palavra ''emancipação'', que parece ter relação com o processo de libertação de pessoas que sofrem com o sistema de opressão cristã (exemplo: emancipação dos índios). mesmo nos dicionários, achei algum significado para ''emancipação'' nesse sentido, ligado ao cristianismo. enfim... organizo aqui algumas referências. e aguardo contribuições! ainda não são muitas, nem muito boas. e acho que a gente precisa prestar atenção ao histórico do uso dessas palavras, mas também ao uso atual delas. ---- '''[[http://www.metodista.br/ppc/netmal-in-revista/netmal02/conceitualizacao-da-divindade-num-ambiente-de-luta-das-mulheres-pela-igualdade/|referência 1]]''' O uso da palavra gênero pode ser perigoso neste caso, pois, conforme alerta Fiorenza, a “política de gênero entende as diferenças entre os gêneros masculino e feminino ou como fatos naturais ou como essência metafísica ou como papéis de gênero que são socialmente construídos, mas supostamente radicados no sexo biológico”. Ver: FIORENZA (2001: 17). -- Emancipação das mulheres Desde os tempos de institucionalização do movimento em torno de Jesus de Nazaré, as mulheres têm sofrido uma perseguição social para se amoldarem a uma hierarquia onde o poder se concentra predominantemente em pessoas do sexo masculino. Segundo Elsa Tamez, a atitude negativa diante das mulheres obedece à forte pressão exterior da cultura greco-romana, que via nas casas-igreja uma célula subversiva. Portanto, se continuassem desafiando a ordem patriarcal e os valores da sociedade romana, as comunidades cristãs correriam o risco de desaparecer completamente. Por isso e por outras razões, deveria existir um ‘patriarcalismo de amor’. Essa realidade, no entanto, não justifica nenhum tipo de opressão ou marginalização de membro algum da comunidade cristã. [28] Com objetivo de combater esta ideologia, que ainda é forte nos dias atuais, as teólogas têm assumido, com paixão, a tarefa de buscar, através da realidade da mulher, proporcionar metáforas adequadas para uma linguagem em relação a Deus, [29] emancipando-se das imagens masculinas tradicionais. O realce e a descoberta de imagens femininas de Deus na tradição bíblica, pós-bíblica e até extra-bíblica têm resgatado o reconhecimento das mulheres como imagem e semelhança divinas, desenvolvendo nelas uma autoconsciência teológica. [30] A histórica interpretação da imago Dei estritamente no sentido espiritual trouxe conseqüências graves para as mulheres, as quais são geralmente relacionadas com corporalidade, sexualidade e tudo o que é terrestre. [31] Por esta razão, algumas mulheres têm reivindicado, cada vez mais, a dignidade de serem plenamente reconhecidas como imagem de Deus, apesar das feministas criticarem este conceito, haja vista que muitas delas propõem uma pluralidade de imagens de Deus, não presa apenas a uma tradição judaico-cristã. ---- '''[[http://www.scielo.br/pdf/his/v24n1/a04v24n1.pdf|referência 2]]''' O uso da palavra “gênero”, como já dissemos, tem uma história que é tributária de movimentos sociais de mulheres, feministas, gays e lésbicas. Tem uma trajetória que acompanha a luta por direitos civis, direitos humanos, enfim, igualdade e respeito. |