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Manifiesto Lesbico Feminista Anti Capitalista

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vigente na cultura, na estrutura e na linguagem da sociedade moderna.Nós, LÉSBICAS
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vigente na cultura, na estrutura e na linguagem da sociedade moderna. Nós, LÉSBICAS
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Assinam este manifesto: mulheres rebeldes, Outra Visão, Liga Brasileira de Lésbicas,
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'''Assinam este manifesto''': mulheres rebeldes, Outra Visão, Liga Brasileira de Lésbicas,
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principalmente nos discursos científicos e religiosos
que naturalizam e normatizam as famílias tornando-as nada mais que núcleos
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principalmente nos discursos científicos e religiosos que naturalizam e normatizam as famílias tornando-as nada mais que núcleos
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e que não faz mais do que cuidar das famílias consideradas bem
concebidas. Para sair do discurso e entrar no campo da ação faremos, a partir de
agora, a Declaração das Esquerdas Humanas, uma reparação não apenas lingüística,
mas de fundo, à declaração de 1948.
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e que não faz mais do que cuidar das famílias consideradas bem concebidas. Para sair do discurso e entrar no campo da ação faremos, a partir de agora, a Declaração das Esquerdas Humanas, uma reparação não apenas lingüística,
mas de fundo, à declaração de 1948.
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Hoje após 40 anos daquele glorioso maio Francês, onde nossas precursoras se
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Hoje após 40 anos daquele glorioso maio Francês, onde nossas precursoras se
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tudo. Porto Alegre, 29 de agosto de 2008. Assinam este manifesto: mulheres
rebeldes, Outra Visão, Liga Brasileira de Lésbicas,
Coletivo Candace BR, Acarmo LBT, Lésbicas Independentes, Fuxico de Terreiro,
para:
tudo.

Porto Alegre, 29 de agosto de 2008.

Assinam
este manifesto: mulheres rebeldes, Outra Visão, Liga Brasileira de Lésbicas,
Coletivo Candace BR, Acarmo LBT, Lésbicas Independentes, Fuxico de Terreiro,
Linhas 1-3 mudadas de
Em 1948 a cultura patriarcal machista, redigiu
a
"Declaração Universal dos Direitos Humanos", mais conhecida como a "Declaração
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Em 1948 a cultura patriarcal machista, redigiu a "Declaração Universal dos Direitos Humanos", mais conhecida como a "Declaração
Linhas 1-48 adicionadas
Em 1948 a cultura patriarcal machista, redigiu
a
"Declaração Universal dos Direitos Humanos", mais conhecida como a "Declaração
Universal dos direitos do HOMEM", numa demonstração fiel e explicita do sexismo
vigente na cultura, na estrutura e na linguagem da sociedade moderna.Nós, LÉSBICAS
FEMINISTAS, acreditamos que o dia 29 de agosto, Dia Nacional da Visibilidade
Lésbica, seja uma data para além da visibilidade, para denunciar a discriminação, a
lesbofobia o machismo, o racismo e o classismo em que esta sociedade se sustenta,
principalmente nos discursos científicos e religiosos
que naturalizam e normatizam as famílias tornando-as nada mais que núcleos
primários de reprodução das idéias conservadoras e da monogamia que faz o jogo do
capitalismo.Nos propomos, como Lésbicas Feministas, a "reparar" esse horrível e
discriminatório fato acontecido 60 anos atrás, e consideramos que esta data é uma
ótima oportunidade para, mais uma vez, apontar e denunciar esse patriarcado que nos
oprime. Esse sistema homo-lesbo e transfóbico que gosta tanto de "ordens naturais"
e que não faz mais do que cuidar das famílias consideradas bem
concebidas. Para sair do discurso e entrar no campo da ação faremos, a partir de
agora, a Declaração das Esquerdas Humanas, uma reparação não apenas lingüística,
mas de fundo, à declaração de 1948.
Nós, viragos, sapatas, femmes, sapas, sapatonas, thildes, bolachas, fanchas, laidys,
machorras, caminhoneiras, bofinhos, fanchonas, tortilleras, LÉSBICAS, somos e
queremos ser diferentes - anormais - pois não seguimos a norma heterossexual,
branca, masculina burguesa e capitalista na qual se funda a hipócrita sociedade
contemporânea ocidental. E assumir esta diferença e anormalidade impõe uma nova
linguagem que explicite a nossa rebeldia.
Toda a vez que formos chamadas para obtermos "os mesmos direitos" falaremos em obter
"esquerdas desiguais", pois são nas diferenças que encontramos nossa essência.
Retiraremos de nosso vocabulário a palavra família, com todo o seu peso
judaico-cristã o, capitalista e monogâmico, e a trocaremos por "núcleos afetivos".
Não queremos casamento, queremos uniões afetivas, não queremos hierarquia, queremos
uma sociedade livre de fato, com todas as suas diferenças, livre de preconceitos e
fobias, livre do peso da opressão sexista, machista, racista e capitalista.
Manteremos e sustentaremos o direito aos nossos corpos, à nossa sexualidade, ao
nosso prazer e a condição de expressá-lo com quem desejarmos e aonde desejarmos,
como seres livres e soberanos que somos.
Hoje após 40 anos daquele glorioso maio Francês, onde nossas precursoras se
rebelaram queimando soutiens nas ruas, e através dos muros pichados gritávamos
"imaginação ao poder", ousando nos tornar VISÍVEIS, queremos lembrar que continuamos
a preferir ser metamorfoses ambulantes do que ter aquela velha opinião formada sobre
tudo. Porto Alegre, 29 de agosto de 2008. Assinam este manifesto: mulheres
rebeldes, Outra Visão, Liga Brasileira de Lésbicas,
Coletivo Candace BR, Acarmo LBT, Lésbicas Independentes, Fuxico de Terreiro,
Coletivo Nacional das Transexuais- rs, Pontão de Cultura Digital Minuano, Rede
Nacional da Saúde das Lésbicas Negras (SAPATÁ).



[1] Parte de una canción de Raúl Seixas, brasilero anarkista de los años 70
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Pagina modificada em 13 de September de 2008, às 15h42