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Margaridas

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13 de August de 2008, às 16h44 por 201.47.172.53 -
Linhas 1-3 mudadas de
participei do projeto Margaridas entre março e agosto de 2008. um programa do HRAN de atendimento a mulheres em situação de violência conjugal, que é uma forma - entre tantas - de violência sexista, muito favorecida pelas assimetrias entre mulheres e homens que existem em nossa sociedade.meu trabalho lá foi, basicamente, o de propor e executar uma oficina de leitura y produção de textos com as 6 participantes, todas com históricos de vida, trajetórias, formação muito diferentes.\\
um dos primeiros entraves foi a barreira da língua
. algumas simplesmente não queriam escrever. o que é mais que compreensível mas alarmante porque, além da questão lingüística que evoca, tem também a ver com a questão do silenciamento feminino: como dizer praquelas mulheres, que viviam, algumas, há mais de uma década com um marido espancador, que agora elas poderiam dizer o que quisessem, o que pensassem, o que sentissem, e que isso ia ser valorizado, escutado, importante pra construir, naquele espaço, um lugar de compartilhamento de experiências e possibilidades?\\
romper o silêncio era uma tarefa diária. tanto o silêncio corpóreo, esboçado em posturas recurvadas, vozes que não queriam falar muito alto, olhares vacilantes, quanto o silêncio de um vácuo cognitivo que impedia a percepção das agressões físicas
, morais, psicológicas, afetivas, patrimoniais como violência e não como castigo, punição ou contrapartida sacrificial da relação amorosa.
para:
participei do projeto Margaridas entre março e agosto de 2008. um programa do HRAN de atendimento a mulheres em situação de violência conjugal, que é uma forma - entre tantas - de violência sexista, muito favorecida pelas assimetrias entre mulheres e homens que são criadas por y criam nossa sociedade. meu trabalho lá foi, basicamente, o de propor e executar uma oficina de leitura y produção de textos com as 6 participantes, todas com históricos de vida, trajetórias, formação muito diferentes.\\
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um dos primeiros entraves foi a barreira da língua. algumas simplesmente não queriam escrever. o que é mais
que compreensível, mas mesmo alarmante porque, além da questão da barreira lingüística que implica, tem também a ver com a questão do silenciamento feminino: como dizer praquelas mulheres, que viviam, algumas, há mais de uma década com um marido espancador, que agora elas poderiam dizer o que quisessem, o que pensassem, o que sentissem, e que isso ia ser valorizado, escutado, importante pra construir, naquele espaço, um lugar de compartilhamento de experiências e possibilidades?\\
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romper o silêncio era nossa tarefa semanal. tanto o silêncio corpóreo esboçado em posturas recurvadas, vozes que não ousavam falar muito alto, olhares vacilantes
, quanto o silêncio de um vácuo cognitivo que impedia a percepção das agressões físicas, morais, psicológicas, afetivas, patrimoniais como formas de violência contra a vida íntegra de cada uma de nós ali presentes, e não como castigo, punição ou contrapartida sacrificial da relação amorosa, artifícios pra manutenção de mulheres e homens em papéis rígidos y desiguais.
13 de August de 2008, às 16h37 por 201.47.172.53 -
Linhas 1-4 mudadas de
participei do projeto Margaridas entre março e agosto de 2008. um programa do HRAN de atendimento a mulheres em situação de violência conjugal, que é uma forma - entre tantas - de violência sexista, muito favorecida pelas assimetrias entre mulheres e homens que existem em nossa sociedade.
meu trabalho lá foi, basicamente, o de propor e executar uma oficina de leitura y produção de textos com as 6 participantes, todas com históricos de vida, trajetórias, formação muito diferentes.
um dos primeiros entraves foi a barreira da língua. algumas simplesmente não queriam escrever. o que é mais que compreensível mas alarmante porque, além da questão lingüística que evoca, tem também a ver com a questão do silenciamento feminino: como dizer praquelas mulheres, que viviam, algumas, há mais de uma década com um marido espancador, que agora elas poderiam dizer o que quisessem, o que pensassem, o que sentissem, e que isso ia ser valorizado, escutado, importante pra construir, naquele espaço, um lugar de compartilhamento de experiências e possibilidades?
romper o silêncio foi difícil. era um silêncio corpóreo, esboçado em posturas recurvadas, em vozes que não queriam falar muito alto, em olhares pouco confiantes. também tivemos que romper com o silêncio de um vácuo cognitivo, que impedia a percepção das agressões físicas, morais, psicológicas como violência e não como castigo, punição ou contrapartida sacrificial da relação amorosa.
para:
participei do projeto Margaridas entre março e agosto de 2008. um programa do HRAN de atendimento a mulheres em situação de violência conjugal, que é uma forma - entre tantas - de violência sexista, muito favorecida pelas assimetrias entre mulheres e homens que existem em nossa sociedade.meu trabalho lá foi, basicamente, o de propor e executar uma oficina de leitura y produção de textos com as 6 participantes, todas com históricos de vida, trajetórias, formação muito diferentes.\\
um dos primeiros entraves foi a barreira da língua. algumas simplesmente não queriam escrever. o que é mais que compreensível mas alarmante porque, além da questão lingüística que evoca, tem também a ver com a questão do silenciamento feminino: como dizer praquelas mulheres, que viviam, algumas, há mais de uma década com um marido espancador, que agora elas poderiam dizer o que quisessem, o que pensassem, o que sentissem, e que isso ia ser valorizado, escutado, importante pra construir, naquele espaço, um lugar de compartilhamento de experiências e possibilidades?\\
romper o silêncio era uma tarefa diária. tanto o silêncio corpóreo, esboçado em posturas recurvadas, vozes que não queriam falar muito alto, olhares vacilantes, quanto o silêncio de um vácuo cognitivo que impedia a percepção das agressões físicas, morais, psicológicas, afetivas, patrimoniais como violência e não como castigo, punição ou contrapartida sacrificial da relação amorosa.
13 de August de 2008, às 16h35 por 201.47.172.53 -
Linhas 1-4 adicionadas
participei do projeto Margaridas entre março e agosto de 2008. um programa do HRAN de atendimento a mulheres em situação de violência conjugal, que é uma forma - entre tantas - de violência sexista, muito favorecida pelas assimetrias entre mulheres e homens que existem em nossa sociedade.
meu trabalho lá foi, basicamente, o de propor e executar uma oficina de leitura y produção de textos com as 6 participantes, todas com históricos de vida, trajetórias, formação muito diferentes.
um dos primeiros entraves foi a barreira da língua. algumas simplesmente não queriam escrever. o que é mais que compreensível mas alarmante porque, além da questão lingüística que evoca, tem também a ver com a questão do silenciamento feminino: como dizer praquelas mulheres, que viviam, algumas, há mais de uma década com um marido espancador, que agora elas poderiam dizer o que quisessem, o que pensassem, o que sentissem, e que isso ia ser valorizado, escutado, importante pra construir, naquele espaço, um lugar de compartilhamento de experiências e possibilidades?
romper o silêncio foi difícil. era um silêncio corpóreo, esboçado em posturas recurvadas, em vozes que não queriam falar muito alto, em olhares pouco confiantes. também tivemos que romper com o silêncio de um vácuo cognitivo, que impedia a percepção das agressões físicas, morais, psicológicas como violência e não como castigo, punição ou contrapartida sacrificial da relação amorosa.
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