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Sobre A Sinceridade

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o fato é que somos aquilo atrás das portas. sim! somos mais sincerxs com o nosso comportamento não-visto. talvez por isso as mulheres sejam mesmo mais sinceras. para além dos essencialismos está o fato de que fomos criadas para ser-em-relação-ao-lar. por mais que isso nos configure em cenários de extorsão trabalhista e de desvalorização social, a criação direcionada domestificada termina na dificuldade de termos duas caras. isso não está aqui sendo escrito para dizer que todas as minas são sempre sinceras e nem para fazer um uso positivo do que geralmente é degradado. é só uma reflexão simples. por mais que eu preferisse brincar de cidade do que de casinha e que eu saiba que essa é a realidade de muitas outras meninas,sempre me ensinaram a me pensar em relação a outras pessoas. e pior! geralmente o que eu vejo são pessoas acusando mulheres (e hoje já entendo que isso se refere a tudo o que é feminino por conta da misoginia) de serem dissimuladas. bizarro! a vida me ensinou tão cedo a duplicidade de comportamento totalmente aceitável para eles. tantos momentos pipocando na memória. um deles é quando vc está andando na rua e o cara te interrompe a tranqüilidade para chamar de "gostosa" ou seja lá o que for. se vc responde ele logo te chama de piranha. era a mesma coisa o tempo todo, sim, só que a liberdade deles transita na possibilidade de ser o que lhes convir em relação àquele ser que esta sendo agredido. esse exemplo foi pra ser mais branda. tem também o estuprador que usa linguagem inclusiva, o padrasto que agride e coloca a culpa na enteada, o pastor que agride a lésbica para "tirar o demônio do corpo" e depois presta queixa contra ela dizendo que ela queria "comer a filha dele", ah tem um monte de situações aí. e as mulheres que somos dissimuladas. pensei agora que isso talvez se deva ao primeiro pensamento de que ao sermos criadas para o lar a dissimulação passa a ser mais visível e criminalizada. todxs podemos ser dissimuladxs mas tenho acreditado mesmo na utilização desse argumento para descreditar as mulheres (e a tudo o que possa ser relacionado a elas) e no tanto que isso passa a ser absurdo quando devidamente observado. as pessoas mais vis que conheci nessa vida foram justamente homens-de-varias-caras e que muitas vezes se vestem da figura de "bonzinhos" para dar nas nossas caras. esses homens são padrastos, pastores, militantes por um mundo melhor, professores, opressores. sinto mas não acredito mais na benevolência de quaisquer que sejam pois sempre os olho com a desconfiança de que são muito arrefecidos pelo silêncio e pela cumplicidade de todxs. sinto mais do que nunca e só eu, que nada, talvez muitas de nós também sintam, sabemos a merda que foi ser colocada para julgamento mesmo enquanto vítima, justamente por não aceitar este lugar e desmascarar o publicamente possível estes monstros. sinto também raiva por ser muitas vezes cumplice da multiplicidade de caras dos caras e penso o quanto esse comportamento é esperado de todxs quando o assunto é manter o silêncio em relação às suas mentiras. talvez romper o silêncio tenha a ver principalmente com romper essa permissividade. a sinceridade enquanto arma contra o silêncio é dolorosa por que pode (e geralmente é isso que acontece) reverberar contra aquela que fala. podiamos pensar como rever isso tudo, sei lá mesmo. o que acham sobre isso tudo?
05 de June de 2008, às 13h47 por 189.6.36.136 -
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o fato é que somos aquilo atrás das portas. sim! somos mais sincerxs com o nosso comportamento não-visto. talvez por isso as mulheres sejam mesmo mais sinceras. para além dos essencialismos está o fato de que fomos criadas para ser-em-relação-ao-lar. por mais que isso nos configure em cenários de extorsão trabalhista e de desvalorização social, a criação direcionada domestificada termina na dificuldade de termos duas caras. isso não está aqui sendo escrito para dizer que todas as minas são sempre sinceras e nem para fazer um uso positivo do que geralmente é degradado. é só uma reflexão simples. por mais que eu preferisse brincar de cidade do que de casinha e que eu saiba que essa é a realidade de muitas outras meninas,sempre me ensinaram a me pensar em relação a outras pessoas. e pior! geralmente o que eu vejo são pessoas acusando mulheres (e hoje já entendo que isso se refere a tudo o que é feminino por conta da misoginia) de serem dissimuladas. bizarro! a vida me ensinou tão cedo a duplicidade de comportamento totalmente aceitável para eles. tantos momentos pipocando na memória. um deles é quando vc está andando na rua e o cara te interrompe a tranqüilidade para chamar de "gostosa" ou seja lá o que for. se vc responde ele logo te chama de piranha. era a mesma coisa o tempo todo, sim, só que a liberdade deles transita na possibilidade de ser o que lhes convir em relação àquele ser que esta sendo agredido. esse exemplo foi pra ser mais branda. tem também o estuprador que usa linguagem inclusiva, o padrasto que agride e coloca a culpa na enteada, o pastor que agride a lésbica para "tirar o demônio do corpo" e depois presta queixa contra ela dizendo que ela queria "comer a filha dele", ah tem um monte de situações aí. e as mulheres que somos dissimuladas. pensei agora que isso talvez se deva ao primeiro pensamento de que ao sermos criadas para o lar a dissimulação passa a ser mais visível e criminalizada. todxs podemos ser dissimuladxs mas tenho acreditado mesmo na utilização desse argumento para descreditar as mulheres (e a tudo o que possa ser relacionado a elas) e no tanto que isso passa a ser absurdo quando devidamente observado. as pessoas mais vis que conheci nessa vida foram justamente homens-de-varias-caras e que muitas vezes se vestem da figura de "bonzinhos" para dar nas nossas caras. esses homens são padrastos, pastores, militantes por um mundo melhor, professores, opressores. sinto mas não acredito mais na benevolência de quaisquer que sejam pois sempre os olho com a desconfiança de que são muito arrefecidos pelo silêncio e pela cumplicidade de todxs. sinto mais do que nunca e só eu, que nada, talvez muitas de nós também sintam, sabemos a merda que foi ser colocada para julgamento mesmo enquanto vítima, justamente por não aceitar este lugar e desmascarar o publicamente possível estes monstros. sinto também raiva por ser muitas vezes cumplice da multiplicidade de caras dos caras e penso o quanto esse comportamento é esperado de todxs quando o assunto é manter o silêncio em relação às suas mentiras. talvez romper o silêncio tenha a ver principalmente com romper essa permissividade. a sinceridade enquanto arma contra o silêncio é dolorosa por que pode (e geralmente é isso que acontece) reverberar contra aquela que fala. podiamos pensar como rever isso tudo, sei lá mesmo.
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04 de June de 2008, às 23h10 por 189.6.36.136 -
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o fato é que somos aquilo atrás das portas. sim! somos mais sincerxs com o nosso comportamento não-visto. talvez por isso as mulheres sejam mesmo mais sinceras. para além dos essencialismos está o fato de que fomos criadas para ser-em-relação-ao-lar. por mais que isso nos configure em cenários de extorsão trabalhista e de desvalorização social, a criação direcionada domestificada termina na dificuldade de termos duas caras. isso não está aqui sendo escrito para dizer que todas as minas são sempre sinceras e nem para fazer um uso positivo do que geralmente é degradado. é só uma reflexão simples. por mais que eu preferisse brincar de cidade do que de casinha e que eu saiba que essa é a realidade de muitas outras meninas,sempre me ensinaram a me pensar em relação a outras pessoas. e pior! geralmente o que eu vejo são pessoas acusando mulheres (e hoje já entendo que isso se refere a tudo o que é feminino por conta da misoginia) de serem dissimuladas. bizarro! a vida me ensinou tão cedo a duplicidade de comportamento totalmente aceitável para eles. tantos momentos pipocando na memória. um deles é quando vc está andando na rua e o cara te interrompe a tranqüilidade para chamar de "gostosa" ou seja lá o que for. se vc responde ele logo te chama de piranha. era a mesma coisa o tempo todo, sim, só que a liberdade deles transita na possibilidade de ser o que lhes convir em relação àquele ser que esta sendo agredido. esse exemplo foi pra ser mais branda. tem também o estuprador que usa linguagem inclusiva, o padrasto que agride e coloca a culpa na enteada, o pastor que agride a lésbica para "tirar o demônio do corpo" e depois presta queixa contra ela dizendo que ela queria "comer a filha dele", ah tem um monte de situações aí. e as mulheres que somos dissimuladas. pensei agora que isso talvez se deva ao primeiro pensamento de que ao sermos criadas para o lar a dissimulação passa a ser mais visível e criminalizada. todxs podemos ser dissimuladxs mas tenho acreditado mesmo na utilização desse argumento para descreditar as mulheres (e a tudo o que possa ser relacionado a elas) e no tanto que isso passa a ser absurdo quando devidamente observado. as pessoas mais vis que conheci nessa vida foram justamente homens-de-varias-caras e que muitas vezes se vestem da figura de "bonzinhos" para dar nas nossas caras. esses homens são padrastos, pastores, militantes por um mundo melhor, professores, opressores. sinto mas não acredito mais na benevolência de quaisquer que sejam pois sempre os olho com a desconfiança de que são muito arrefecidos pelo silêncio e pela cumplicidade de todxs. sinto mais do que nunca e só eu (que nada, talvez muitas de nós também sintam) sei a merda que foi ser colocada para julgamento mesmo enquanto vítima, justamente por não aceitar este lugar e desmascarar o publicamente que pude estes monstros.
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o fato é que somos aquilo atrás das portas. sim! somos mais sincerxs com o nosso comportamento não-visto. talvez por isso as mulheres sejam mesmo mais sinceras. para além dos essencialismos está o fato de que fomos criadas para ser-em-relação-ao-lar. por mais que isso nos configure em cenários de extorsão trabalhista e de desvalorização social, a criação direcionada domestificada termina na dificuldade de termos duas caras. isso não está aqui sendo escrito para dizer que todas as minas são sempre sinceras e nem para fazer um uso positivo do que geralmente é degradado. é só uma reflexão simples. por mais que eu preferisse brincar de cidade do que de casinha e que eu saiba que essa é a realidade de muitas outras meninas,sempre me ensinaram a me pensar em relação a outras pessoas. e pior! geralmente o que eu vejo são pessoas acusando mulheres (e hoje já entendo que isso se refere a tudo o que é feminino por conta da misoginia) de serem dissimuladas. bizarro! a vida me ensinou tão cedo a duplicidade de comportamento totalmente aceitável para eles. tantos momentos pipocando na memória. um deles é quando vc está andando na rua e o cara te interrompe a tranqüilidade para chamar de "gostosa" ou seja lá o que for. se vc responde ele logo te chama de piranha. era a mesma coisa o tempo todo, sim, só que a liberdade deles transita na possibilidade de ser o que lhes convir em relação àquele ser que esta sendo agredido. esse exemplo foi pra ser mais branda. tem também o estuprador que usa linguagem inclusiva, o padrasto que agride e coloca a culpa na enteada, o pastor que agride a lésbica para "tirar o demônio do corpo" e depois presta queixa contra ela dizendo que ela queria "comer a filha dele", ah tem um monte de situações aí. e as mulheres que somos dissimuladas. pensei agora que isso talvez se deva ao primeiro pensamento de que ao sermos criadas para o lar a dissimulação passa a ser mais visível e criminalizada. todxs podemos ser dissimuladxs mas tenho acreditado mesmo na utilização desse argumento para descreditar as mulheres (e a tudo o que possa ser relacionado a elas) e no tanto que isso passa a ser absurdo quando devidamente observado. as pessoas mais vis que conheci nessa vida foram justamente homens-de-varias-caras e que muitas vezes se vestem da figura de "bonzinhos" para dar nas nossas caras. esses homens são padrastos, pastores, militantes por um mundo melhor, professores, opressores. sinto mas não acredito mais na benevolência de quaisquer que sejam pois sempre os olho com a desconfiança de que são muito arrefecidos pelo silêncio e pela cumplicidade de todxs. sinto mais do que nunca e só eu, que nada, talvez muitas de nós também sintam, sabemos a merda que foi ser colocada para julgamento mesmo enquanto vítima, justamente por não aceitar este lugar e desmascarar o publicamente possível estes monstros. sinto também raiva por ser muitas vezes cumplice da multiplicidade de caras dos caras e penso o quanto esse comportamento é esperado de todxs quando o assunto é manter o silêncio em relação às suas mentiras. talvez romper o silêncio tenha a ver principalmente com romper essa permissividade. a sinceridade enquanto arma contra o silêncio é dolorosa por que pode (e geralmente é isso que acontece) reverberar contra aquela que fala. podiamos pensar como rever isso tudo, sei lá mesmo.
04 de June de 2008, às 22h52 por 189.6.36.136 -
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o fato é que somos aquilo atrás das portas. sim! somos mais sincerxs com o nosso comportamento não-visto. talvez por isso as mulheres sejam mesmo mais sinceras. para além dos essencialismos está o fato de que fomos criadas para ser-em-relação-ao-lar. por mais que isso nos configure em cenários de extorsão trabalhista e de desvalorização social, a criação direcionada domestificada termina na dificuldade de termos duas caras. isso não está aqui sendo escrito para dizer que todas as minas são sempre sinceras e nem para fazer um uso positivo do que geralmente é degradado. é só uma reflexão simples. por mais que eu preferisse brincar de cidade do que de casinha e que eu saiba que essa é a realidade de muitas outras meninas,sempre me ensinaram a me pensar em relação a outras pessoas. e pior! geralmente o que eu vejo são pessoas acusando mulheres (e hoje já entendo que isso se refere a tudo o que é feminino por conta da misoginia) de serem dissimuladas. bizarro! a vida me ensinou tão cedo a duplicidade de comportamento totalmente aceitável para eles. tantos momentos pipocando na memória. um deles é quando vc está andando na rua e o cara te interrompe a tranqüilidade para chamar de "gostosa" ou seja lá o que for. se vc responde ele logo te chama de piranha. era a mesma coisa o tempo todo, sim, só que a liberdade deles transita na possibilidade de ser o que lhes convir em relação àquele ser que esta sendo agredido. esse exemplo foi pra ser mais branda. tem também o estuprador que usa linguagem inclusiva, o padrasto que agride e coloca a culpa na enteada, o pastor que agride a lésbica para "tirar o demônio do corpo" e depois presta queixa contra ela dizendo que ela queria "comer a filha dele", ah tem um monte de situações aí. e as mulheres que somos dissimuladas. pensei agora que isso talvez se deva ao primeiro pensamento de que ao sermos criadas para o lar a dissimulação passa a ser mais visível e criminalizada. todxs podemos ser dissimuladxs mas tenho acreditado mesmo na utilização desse argumento para descreditar as mulheres (e a tudo o que possa ser relacionado a elas) e no tanto que isso passa a ser absurdo quando devidamente observado. as pessoas mais vis que conheci nessa vida foram justamente homens-de-varias-caras e que muitas vezes se vestem da figura de "bonzinhos" para dar nas nossas caras. esses homens são padrastos, pastores, militantes por um mundo melhor, professores, opressores. sinto mas não acredito mais na benevolência de quaisquer que sejam pois sempre os olho com a desconfiança de que são muito arrefecidos pelo silêncio e pela cumplicidade de todxs. sinto mais do que nunca e só eu (que nada, talvez muitas de nós também sintam) sei a merda que foi ser colocada para julgamento mesmo enquanto vítima, justamente por não aceitar este lugar e desmascarar o publicamente que pude estes monstros.
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Pagina modificada em 06 de June de 2008, às 17h07