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Jornadas Feminista-DF

Jornadas Feministas
Oficinas de formação:
1. Lei Maria da Penha
2. Oficina de Wen-Do
3. Lei Maria da Penha em casos de lesbofobia
4. Visibilidade do amor lésbico
5. Empoderamento pelo resgate da palavra
6. Auto-cuidado
7. Anti-racismo
8. Valorização da Negritude
9. Direitos sexuais e/ou reprodutivos
10. Saúde faça-você-mesma

Oficinas de produção:
11. Elaboração de um zine: produção de textos, diagramação, impressão/fotocópia, distribuição

1.Lei Maria da Penha: capacitação para o enfrentamento da violência contra mulheres jovens
Carga-horária: 3 horas.
Participantes: 25.
Material:
Oficineiras:
Objetivos: Divulgar a Lei 11.340/2006 – Lei Maria da Penha com ênfase nos casos de violência doméstica não-conjugal e capacitar as participantes a usá-la como instrumento de sua soberania. Metodologia: A oficina começará com uma rodada de apresentação das participantes, com espaço para compartilhar relatos de violência experienciada ou observada (40 minutos); a seguir será discutida a importância de romper o silêncio em torno da violência patriarcal como forma de reduzir os impactos (físicos, psicológicos, sexuais, afetivos) na vida das mulheres, com uma dinâmica sobre o silenciamento histórico e cultural imposto às mulheres (1h). Depois, será apresentada a Lei – principais mecanismos, como acioná-la, tipificação das violências – e ferramentas institucionais de combate à violência contra mulheres jovens: endereços de serviços de apoio/atendimento a mulheres em situação de violência, delegacias especializadas, 180 (1h20).

2.Oficina de Wen-Do
Carga-horária: 3 horas.
Participantes: 25
Material:
Oficineiras: Coletivo Wen-Do DF
Objetivos: Divulgar a auto-defesa feminista (Wen-Do), apresentar seus princípios e propósitos, realizar um treino.
Metodologia: Serão dados alguns exercícios de auto-defesa para casos de violência física e psicológica, bem como exercícios de aumento da auto-estima visando ampliar as ferramentas de empoderamento feminino às participantes.

3.Lei Maria da Penha em casos de lesbofobia

Carga-horária: 3h
Participantes: 25
Material:
Oficineiras: Sapataria – Coletivo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais do DF
Objetivos: Divulgar a Lei 11.340/2006 – Lei Maria da Penha com ênfase nos casos de violência contra mulheres em relações lésbicas
Metodologia:

4.Visibilidade do amor lésbico
Carga-horária: 3h
Participantes: 25
Material:
Oficineiras: corpuscrisis mulheres
Objetivos: Conversar sobre relações afetivo-sexuais entre mulheres, a internalização de lesbofobia (não-aceitação, culpa, vergonha) e possibilidades de ampliar a visibilidade da lesbiandade como prática de amor (solidário e/ou afetivo e/ou sexual) entre mulheres. Metodologia: A oficina começará com uma rodada de apresentação e dinâmica de “sair do armário” (50 minutos); em seguida, conversaremos sobre a descoberta da própria lesbiandade, em que sentido pode nos fortalecer como mulheres e o que nos ensina sobre amor próprio, solidariedade entre mulheres e a importância política da visibilidade lésbica.

5.Empoderamento pelo resgate da palavra
Carga-horária: 3h
Participantes: 25
Material:papel, canetas, lápis, gravadores, lápis de cor, giz de cera, canetinha
Oficineiras:
Objetivos: Retomar a voz e a palavra contra o silenciamento patriarcal
Metodologia: A oficina começa com a música "Mandala", de Ellen Oléria, e o poema "Uma ladainha pela sobrevivência", de Audre Lorde. Depois de ouvida a música e lida a poesia, uma rodada de apresentação é feita, em que as participantes registram suas impressões sobre os textos (40 minutos). A seguir, é pedido que cada uma registre, de forma escrita ou gravada ou desenhada, alguma situação em que foi silenciada e como gostaria/poderia ter respondido. Os textos são compartilhados com o grupo (1h20). No momento seguinte, debate-se as estratégias de silenciamento do patriarcado e seus principais mitos quanto ao discurso/voz de mulheres (estereótipos como "fofoca" e "histeria"; desvalorização e inferiorização das mulheres) e como combatê-lo retomando o uso da palavra, por ressignificação fortalecedora de termos antes depreciativos e pela criação de categorias novas de auto-definição e expressão. A oficina termina com uma dinâmica de gritos (1h).

6.Auto-cuidado
Carga-horária: 3h
Participantes: 25
Material: máquinas fotográficas, espelhos, papel, caneta, lápis de cor, giz de cera, canetinha
Oficineiras:
Objetivos: Discutir questões referentes ao amor próprio, à auto-estima, ao auto-conhecimento e auto-cuidado como uma aplicação prática do lema "o privado é político".
Metodologia: A partir da pergunta "quem gosta de carinho?", as participantes serão convidadas a se olharem no espelho, concentrando-se no que acham mais bonito em si mesmas e em como gostam de receber carinho ali. A seguir, cada uma escolhe uma par e se dizem o que acham mais bonito na outra, e como fariam carinho na dupla. A seguir, iniciaríamos a conversa sobre nossas percepções corporais: as relações que nosso corpo tem com um modelo de beleza externo; as interdições herdadas por uma cultura patriarcal que ao mesmo tempo explora e desvaloriza os corpos femininos; o medo de carinho como medo do corpo; a ausência de uma cultura do auto-toque e o tabu orgasmo; a relação íntima entre o medo de se tocar com o medo ou aversão misógina de tocar outra mulher; a sexualização exacerbada do toque, do afeto; a alienação do próprio corpo, sua sensibilidade, suas possibilidades, como impedimento à fruição de uma vida plena (intimamente, afetivamente, sexualmente, coletivamente); o aumento da auto-confiança e da confiança em outras mulheres a partir do toque. Para o encerramento, uma dinâmica de carinho.

7.Anti-racismo
Carga-horária: 3h
Participantes: 25
Material: revistas, jornais, panfletos publicitários
Oficineiras:
Objetivos: Ampliar o debate sobre racismo no Brasil; como ele afeta a vida de mulheres negras, e principalmente de mulheres jovens? Criar coletivamente mecanismos de enfrentamento direto ao racismo e formas de propagar o anti-racismo.
Metodologia: Rodada de apresentação: nome, idade, raça/cor/etnia (20 min). A oficina consistirá em observar imagens de pessoas negras em veículos de mídia, bem como reportagens sobre população negra. Qual é o retrato da população negra ali presente? Essas imagens permitem uma auto-identificação ou aumentam uma noção internalizada de depreciação da própria negritude? Rodada de relatos sobre situações de racismo vivenciadas pelas participantes (1h40). Em seguida, haverá uma dinâmica de reação: nessas situações, como as participantes reagiram? E como poderiam ter reagido? Essas reações fornecem que tipos de instrumentos à luta contra o racismo (controle social de políticas públicas; conscientização da vizinhança; observatório de imprensa; educação de crianças; organização política etc)?

8.Valorização da Negritude
Carga-horária: 3h
Participantes: 25
Material:
Oficineiras: Fórum de Mulheres Negras do DF
Objetivos: Fornecer estímulos, a partir de uma perspectiva de feminismo negro, ao reforço do amor pela própria negritude e o empoderamento negro.
Metodologia: Exibição de vídeo sobre feministas negras no Brasil (20min). A seguir, dinâmica sobre os mitos e estereótipos acerca de mulheres negras ("globeleza", "não sentem dor", "sempre guerreiras", "preguiçosas" etc) versus a realidade das mulheres negras ali presentes (1h). A seguir, conversa sobre a possibilidade de libertação e auto-valorização a partir do cabelo, depois da leitura coletiva do texto "Cabelo oprimido é um teto para o cérebro", de Alice Walker (1h40).

9.Direitos sexuais e/ou reprodutivos
Carga-horária:
Participantes:
Material:
Oficineiras:
Objetivos:
Metodologia:

10.Saúde faça-você-mesma
Carga-horária:
Participantes:
Material:
Oficineiras:
Objetivos:
Metodologia:

11.Elaboração de zine: produção de textos, diagramação, impressão/fotocópia, distribuição

Carga-horária: 3h
Participantes: 25
Material:
Oficineiras:
Objetivos: Compartilhar as impressões das oficinas anteriores, reunir os materiais produzidos a partir daquela vivência (textos, entrevistas, relatos, desenhos, poemas etc) em um fanzine, informativo, coletânea de trabalhos ou outro suporte.
Metodologia: Depois das oficinas de formação, haverá uma oficina de produção que consistirá em um primeiro momento de socialização das experiências anteriores, registro dos momentos mais relevantes à participante, divulgação de registros/relatos/comentários coletados com outras mulheres ou junto à comunidade posteriormente à realização da oficina (40 min). A seguir, haverá uma breve explanação acerca de veículos de comunicação popular como informativos e zines, bem como outras formas de expressão (músicas, paródias, cartazes, batucada etc), com a proposta de que aqueles materiais ali reunidos sejam usados na confecção de algum tipo de mídia (20 min). Depois disso, será feita uma oficina de produção do material escolhido, com o suporte do material coletado/produzido a partir do encontro anterior (2h).

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Pagina modificada em 11 de July de 2009, às 02h26